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Delegados do caso da boate Kiss dão entrevista coletiva para falar do resultado do inquérito

22 mar 2013 - 14h31
(atualizado às 14h33)
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O inquérito policial sobre o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, será entregue à Justiça na tarde de hoje (22). O documento, produzido durante mais de 50 dias de investigação, vai apontar possíveis responsáveis pela morte de 241 pessoas e as circunstâncias em que ocorreu a tragédia, em 27 de janeiro deste ano, durante uma festa universitária. Uma entrevista coletiva está marcada para as 14h30, no campus da Universidade Federal de Santa Maria, quando serão apresentados os resultados da investigação. A entrevista será transmitida ao vivo pelo site da Polícia Civil do Rio rande do Sul.

Depois de ser recebido pela Justiça, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público do Rio Grande do Sul. A expectativa é que os documentos cheguem às mãos dos promotores na segunda-feira (25). De acordo com a assessoria de imprensa do MP gaúcho, três promotores analisarão o inquérito sob as óticas criminal e cível. Um deles, o promotor Joel Dutra, informou que deve denunciar os responsáveis pelo incêndio por homicídio doloso qualificado - em que a pessoa assume o risco por sua atitude, mesmo sabendo que a conduta pode resultar em morte.

Devem ser denunciadas as quatro pessoas que foram presas: os proprietários da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffman, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão. Na avaliação de Dutra, os proprietários e os dois músicos agiram sem se importar com a segurança do público. Segundo ele, em outra fase, agentes públicos, a prefeitura e o estado também poderão ser denunciados.

Edição: Tereza Barbosa

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