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O PT utilizou recursos do Fundo Partidário - abastecido com dinheiro público - para pagar despesas com jatinhos particulares de dirigentes do partido. Em 2003, foram pagas também viagens para a então prefeita de São Paulo Marta Suplicy, e pelo menos uma passagem aérea para o marido de Marta, Luis Favre, a Paris. As informações estão contidas na íntegra da prestação de contas do PT ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2003, segundo reportagem publicada na edição de domingo do Estado de S. Paulo.
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A assessoria do PT afirmou que o partido "cumpre rigorosamente as exigências legais na destinação dos recursos do Fundo Partidário. Não há qualquer impedimento legal para custear despesas de interesse partidário com recursos do Fundo", diz o PT, em nota oficial.
De acordo com a prestação de contas, o dinheiro do Fundo Partidário foi usado também para financiar despesas de três dos envolvidos nas investigações das CPIs dos Correios e do Mensalão, entre eles José Adalberto Vieira da Silva, preso com US$ 100 mil na cueca.
Os recibos e notas fiscais anexados ao relatório do TSE mostra que o pagamento de aluguéis de jatos executivos com recursos do Fundo Partidário era rotina. Em junho de 2003, foi paga uma viagem de Marta Suplicy para Brasília e Florianópolis, que custou R$ 25.970. A passagem de Favre para Paris saiu por R$ 17.700.
Estão listados também vôos entre Brasília e Ribeirão Preto, cidade do ministro da Fazenda Antonio Palocci. A nota não indica quem foi o passageiro do vôo, pago pelo PT.
O TSE estuda mudanças na legislação eleitoral para coibir o uso indiscriminado dos recursos do Fundo Partidário. O presidente do TSE, Carlos Velloso, requisitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) dois auditores para analisar a prestação de contas do PT em 2003. Segundo o Estado, os ministros estão divididos sobre a aprovação ou não das contas.
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