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Criação de 4,1 milhões de novos empregos reduz desigualdades, diz Dilma

20 mai 2013 - 10h52
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A criação de 4,12 milhões de novos empregos formais desde 2011 permitiu ao Brasil reduzir as desigualdades, afirmou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff, em seu programa semanal de rádio.

"Mais emprego e salários em expansão são fatores essenciais para a redução das desigualdades no país", afirmou a governante ao fazer referência ao número de empregos formais gerados no país desde que assumiu o mandato, em janeiro de 2011.

O número inclui tanto novos empregos gerados graças ao crescimento do país, como trabalhadores que não tinham contrato e foram formalizados por seus empregadores, o que lhes permite desfrutar de todas as garantias trabalhistas oficiais.

"O número (de novos empregos) é extraordinário e ganha uma importância ainda maior se compararmos nossa situação com a dos países desenvolvidos, especialmente os países da Europa, onde o desemprego chegou a níveis estratosféricos", afirmou Dilma no programa de rádio "Café da manhã com a presidente".

"A taxa de desemprego se manteve nos menores níveis de nossa história. Em março, por exemplo, era de 5,7%, a menor para este mês nos últimos 11 anos. Isso mostra que o Brasil vive praticamente em pleno emprego e que o desemprego tende a se manter muito baixo", acrescentou a presidente.

Dilma destacou que mais da metade dos mais de quatro milhões de novos empregos formais de sua gestão foram gerados pelo setor de serviços, algo que, em sua opinião, demonstra que o crescimento do país está elevando a qualidade de vida da população.

O novo perfil de consumo, com uma demanda maior e mais diversificada por serviços e não por produtos básicos, é uma demonstração dessa melhor qualidade de vida, segundo a governante.

Dilma também citou em seu programa outros fatores que ajudaram a reduzir as grandes desigualdades que durante muitos anso caracterizaram o Brasil e que o colocavam entre os países mais injustos do mundo.

Além da "crescente formalização do trabalho, a valorização do salário mínimo - cujo poder de compra cresceu mais de 70% nos últimos dez anos -, os 19,5 milhões de novos empregos formais gerados nos dez últimos anos e a extensão das políticas sociais de combate à pobreza foram, entre outros, os grandes responsáveis pela redução da desigualdade no Brasil", afirmou.

EFE   
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