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Corpo de ex-ministro Márcio Thomaz Bastos é cremado em SP

21 nov 2014 - 10h23
(atualizado às 10h29)
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<p>Corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo</p>
Corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo
Foto: Paulo Lopes / Futura Press

O velório de Márcio Thomaz Bastos, iniciado na tarde de quinta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), foi encerrado na manhã desta sexta. Por volta das 10h, o corpo do ex-ministro seguiu para o Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, onde foi cremado. 

Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva estiveram no velório do advogado, que comandou o Ministério da Justiça entre 2003 e 2007, durante a tarde. A presidente chegou por volta das 16h10 sem muito alarde, pela porta lateral, e procurou ficar a maior parte do tempo ao lado da viúva Mario Leonor de Castro Bastos. 

Ela estava acompanhada dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. 

Em nome do governo federal, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo deu um pronunciamento oficial: “O homem (Márcio Thomaz Bastos), o ministro que transformou aquele ministério criando a possibilidade de uma polícia Federal autônoma poder fazer mudanças no País. Hoje o Brasil perde uma grande referência.”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou por volta das 17h30. Em nota publicada no site de seu instituto, disse que o "Brasil perde hoje não apenas um de seus melhores advogados criminalistas, mas um dos homens que mais lutou pela democracia e pelo estado de direito em nosso país. Em particular, nós perdemos um amigo."

Morre Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro do governo Lula:
Márcio Thomaz Bastos

Márcio Thomaz Bastos morreu no início da manhã desta quinta-feira. Ele, que tinha 79 anos, estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar. 

Natural de Cruzeiro, no interior paulista, e formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Bastos foi ministro da Justiça entre 2003 e 2007 durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também atuou na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como presidente da seccional de São Paulo entre 1983 e 1985 e presidente do Conselho Federal de 1987 a 1989. 

A carreira de Márcio Thomaz Bastos, especializado em direito criminal, foi marcada por diversos casos midiáticos e polêmicos. Entre seus trabalhos mais famosos estão as acusações dos assassinos do seringueiro Chico Mendes e do jornalista Pimenta Neves, e as defesas do médico Roger Abdelmassih (condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 52 clientes de sua clínica de reprodução assistida), do estudante Thor Batista (filho do empresário Eike Batista acusado matar um ciclista) e do empresário Carlinhos Cachoeira e ex-dirigentes do Banco Rural no julgamento do mensalão petista. 

Fonte: Terra
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