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Comissão da Verdade pede prorrogação dos trabalhos a Dilma

Decreto de criação da comissão prevê a conclusão das atividades em maio de 2014

14 mai 2013 - 21h31
(atualizado às 21h35)
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Membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV) apresentaram nesta terça-feira à presidente Dilma Rousseff um balanço das atividades do grupo - que completa um ano de criação na próxima quinta-feira - e as demandas da sociedade civil para que os trabalhos da comissão sejam prorrogados. O decreto de criação prevê a conclusão das atividades em maio de 2014.

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A reivindicação de estender o prazo de funcionamento da comissão é defendida por estudantes, comissões estaduais da Verdade, comitês de Memória e Justiça e centrais sindicais. O pedido foi apresentado a Dilma em abril, durante reunião com lideranças do movimento estudantil.

Segundo o atual coordenador da comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, a pressão das entidades pela prorrogação das atividades do colegiado "é benéfica para o aprofundamento dos trabalhos da comissão".

Até agora, o governo não se manifestou sobre uma possível extensão do prazo dos trabalhos da Comissão da Verdade.

Além de Pinheiro, outros integrantes do colegiado também participaram da reunião Dilma, entre eles Rosa Cardoso, próxima coordenadora da CNV, Claudio Fonteles, José Carlos Dias e Maria Rita Kehl.

A CNV foi criada para para apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. De acordo com a lei que a criou, a comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo.

O grupo vai aproveitar as informações produzidas há 17 anos pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e há 11 anos pela Comissão de Anistia.

Agência Brasil Agência Brasil
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