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Mundo

Começa a Cúpula do Mercosul que formalizará adesão da Venezuela

31 jul 2012 - 11h45
(atualizado às 13h42)
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A cúpula extraordinária do Mercosul na qual se formalizará a incorporação plena da Venezuela começou nesta terça-feira, em Brasília, com a participação de quatro presidentes dos países do bloco sul-americano. Além da presidente Dilma Rousseff, anfitriã da reunião, participam seus colegas da Argentina, Cristina Kirchner; do Uruguai, José Mujica; e da Venezuela, Hugo Chávez; mas não do Paraguai, o outro membro do bloco, que está temporariamente suspenso.

Da esquerda para direita: o presidente do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Roussef, posam para foto oficial
Da esquerda para direita: o presidente do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Roussef, posam para foto oficial
Foto: EFE

A cúpula, que terá uma duração aproximada de uma hora e meia, acontece a portas fechadas no Palácio do Planalto, onde Dilma recebeu separadamente Chávez e Mujica, e depois os três esperaram Cristina na entrada da sede presidencial. Antes da abertura da cúpula, os quatro líderes posaram para a foto oficial e está previsto que, uma vez terminada a reunião, façam uma declaração à imprensa e concluam a reunião com um almoço no Itamaraty.

O único ausente da reunião é o Paraguai, que foi suspenso do Mercosul no último dia 22 de junho por causa da cassação pelo Congresso do então presidente Fernando Lugo, que foi substituído por seu vice-presidente, Federico Franco. O Congresso paraguaio era o único dos quatro membros do Mercosul que não tinha aprovado a entrada da Venezuela no bloco e, com a suspensão desse país, se abriu uma brecha para a adesão plena da nação andina.

Esse acordo foi consumado no final de junho na cúpula semestral do Mercosul realizada na cidade argentina de Mendoza. A Venezuela, que assinou o tratado de adesão ao Mercosul em julho de 2006, mas tinha pendente sua incorporação plena, terá um prazo de até quatro anos para adotar a normativa comercial do bloco, segundo estabeleceram ontem em Brasília os chanceleres dos quatro países.

EFE   
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