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Volume útil da maior represa do Cantareira chega a zero

4 jun 2014 - 12h39
(atualizado às 14h13)
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<p>Principal represa do sistema é abastecida somente pelo volume morto, já que o volume útil chegou a zero na terça-feira</p>
Principal represa do sistema é abastecida somente pelo volume morto, já que o volume útil chegou a zero na terça-feira
Foto: Alan Morici / Terra

O volume útil das maiores represas do sistema Cantareira chegaram a zero na terça-feira. As barragens Jaguari/Jacareí, a maior e mais distante represa do sistema, na região de Bragança Paulista, está com 0% do volume útil armazenado. Isso significa que a partir de agora a retirada de água dos dois principais reservatórios só acontece a partir do bombeamento do volume morto, águas que estão abaixo do ponto de captação.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou em maio a retirada de água do volume morto do Sistema Cantareira, que enfrenta a pior crise de abastecimento de sua história. O acionamento do sistema de bombas deu início à captação da água do que foi chamado pelo governo de “reserva técnica”.

Nesta quarta-feira, o Sistema Cantareira atingiu 24,5% da capacidade total, 0,1% que o volume armazenado ontem.

Em nota, a Sabesp afirma o "atual do sistema Cantareira é suficiente para manter o abastecimento de água potável para os nove milhões de habitantes do sistema até o início de 2015". "As informações em sentido contrário são alarmistas e carecem de fundamentação técnica razoável", diz a estatal.

No entanto, o comitê de crise formado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado (Daee), que conta com membros da Sabesp, divulgou em um relatório ontem que no pior cenário a água do sistema Cantareira pode se esgotar até outubro.

A crise no sistema Cantareira A crise no sistema Cantareira

Fonte: Terra
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