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vc repórter: prefeitura cobra donos de lojas queimadas no RJ

A população local afirma que os imóveis incendiados em fevereiro se tornaram foco de proliferação de ratos e insetos

6 set 2014 - 14h27
(atualizado às 14h45)
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<p>Os imóveis foram atingidos por chamas de ônibus queimados</p>
Os imóveis foram atingidos por chamas de ônibus queimados
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter

Incendiadas em fevereiro, três lojas estão abandonadas no bairro Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro. Os estabelecimentos foram atingidos pelas chamas de três ônibus queimados na rua Barão do Bom Retiro, na esquina com a rua Araújo Leitão. A situação preocupa moradores e comerciantes da região, que relatam a proliferação de ratos e insetos no local e temem riscos de queda de partes das construções. A Defesa Civil Municipal afirmou que os proprietários dos imóveis são responsáveis civil e criminalmente em caso de acidentes e cobrou providências.

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O incêndio aconteceu no dia 12 de fevereiro. De acordo com a Polícia Civil, dois menores foram apreendidos e um homem foi preso em flagrante após serem pegos ateando fogo a ônibus na rua. O Corpo de Bombeiros afirmou que combateu as chamas, que atingiram três ônibus e três lojas, e que o incidente deixou duas pessoas feridas.

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), por meio da Defesa Civil, informou que os imóveis localizados nos números 1207, 1211 e 1213 da rua Barão de Bom Retiro foram interditados em fevereiro. Na ocasião, a calçada foi isolada devido ao risco de queda do revestimento das fachadas dos estabelecimentos e os órgãos responsáveis foram acionados para notificarem os proprietários a realizarem obras de recuperação.

Após o contato do Terra, o órgão enviou técnicos ao local na última segunda-feira. A vistoria constatou risco de desprendimento de reboco da fachada e queda da marquise. Para eliminar o perigo de acidentes, a Coordenadoria de Operações Especiais da Seconserva foi acionada e realizou a retirada emergencial da marquise e dos revestimentos soltos.

A Defesa Civil afirmou que, após remoção, os órgãos responsáveis foram novamente acionados, para tomarem as medidas necessárias junto aos proprietários dos imóveis. A entidade ainda ressaltou que os serviços deveriam ter sido feitos por eles.

Questionada pela reportagem a respeito das queixas de moradores e comerciantes, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde disse que, na próxima segunda-feira, equipes da vigilância sanitária municipal vão ao local para fazer uma vistoria. Na parte da manhã, será avaliado o quadro de cada estabelecimento e, caso seja constatada a proliferação de ratos, insetos e outros animais, os proprietários serão localizados e orientados a fazer a limpeza dos estabelecimentos.

Se houver proliferação no entorno das lojas, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana será acionada para fazer a limpeza dos espaços públicos e residências atingidas. A autoridade municipal acrescentou que os espaços comerciais são de responsabilidade dos proprietários e afirmou que eles serão orientados pelas equipes de inspeção.

O leitor José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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