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vc repórter: durante visita de secretário, médicos protestam na Bahia

15 jul 2013 - 20h49
(atualizado às 21h01)
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Manifestante mostra insatisfação contra as condições de saúde na Bahia durante visita do secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, a Vitória da Conquista, no sudoeste do Estado
Manifestante mostra insatisfação contra as condições de saúde na Bahia durante visita do secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, a Vitória da Conquista, no sudoeste do Estado
Foto: Anderson Oliveira / vc repórter

A visita oficial do secretário estadual da Saúde da Bahia Jorge Solla ao Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste do Estado, nesta segunda-feira, foi marcada por protestos de estudantes de medicina.  Eles reivindicavam melhores condições em hospitais da região e mostraram descontentamento em relação às recentes medidas da chamada “importação de médicos” do governo federal.

Empunhando cartazes, os estudantes, vestidos com jalecos brancos, cobraram melhoria nas condições dos equipamentos da saúde, mais medicamentos, mais hospitais e mudanças durante o período de residência. Uma das faixas trazia os dizeres: “Conquista não precisa de Cubanos, precisa de respeito”, em referência à política de contratação de médicos de fora do país. Eles também questionaram onde estariam os pacientes nos corredores da unidade de saúde, insinuando que a administração teria removido esses pacientes apenas para a realização da solenidade.

A manifestação foi pacífica e aconteceu simultaneamente com o anúncio da inauguração de 120 novos leitos para o HGVC nos próximos anos e com a posse da nova diretora do hospital, a enfermeira Marilene Ferraz, ex-secretária de saúde de Anagé, também na Bahia.

Contra estrangeiros e por mais verba no SUS: médicos protestam no País

"Importação" de médicos

A aplicação do Revalida causou polêmica recentemente, após o anúncio do governo federal de um plano para trazer médicos do exterior para trabalhar em comunidades com falta de profissionais sem precisar passar pela prova. A ideia do governo - que faz parte do programa Mais Médicos, lançado na segunda-feira - é fazer uma formação desses profissionais durante três semanas em universidades públicas. 

Pela proposta, esses profissionais vão poder trabalhar por um período de até três anos em comunidades do interior e periferias de grandes cidades. Caso queiram atender em clínicas particulares e em outras localidades, precisarão passar pelo Revalida. No entanto, a medida é criticada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que defende que todos os médicos formados do interior, precisam passar pela prova.

vc repórter
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