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Tragédia em Santa Maria

Tragédia no RS é destaque na capa dos principais jornais do mundo

28 jan 2013 - 06h43
(atualizado às 07h03)
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Alguns dos principais jornais do mundo destacaram a tragédia de Santa Maria em suas edições impressas desta segunda-feira. Fotos impactantes do incêndio da boate Kiss estavam entre as chamadas mais importantes de diários renomados. 

'New York Times' usou foto da tragédia no alto da sua capa impressa
'New York Times' usou foto da tragédia no alto da sua capa impressa
Foto: Reprodução

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Veja a cronologia do incêndio na Boate Kiss em Santa Maria

No El País, da Espanha, a imagem de um corpo sendo carregado foi acompanhada da chamada: "Brasil vive uma de suas piores tragédias". Também na imprensa espanhola, o La Vanguardia classificou a tragédia como uma "hecatombe".

Nos americanos The New York Times e Washington Post, fotos, respectivamente, do momento do incêndio e do drama de uma mãe chorando na frente do caixão do filho foram publicadas no alto da página principal.

O argentio Clarín comparou o incêndio com o caso da Cromañón, casa noturna do país na qual 194 pessoas em um incêndio em 2004.

Incêndio na Boate Kiss

Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingo em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.

Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.

A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.

Fonte: Terra
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