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Tragédia em Santa Maria

Haddad diz que vai punir donos de casas noturnas irregulares

30 jan 2013 - 13h47
(atualizado às 14h52)
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Após a tragédia de Santa Maria, em que mais de 230 pessoas morreram intoxicadas pela fumaça após um incêndio na boate Kiss no último domingo (27), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse que vai trabalhar para regularizar as casas noturnas da cidade.

O prefeito Fernando Haddad esteve no sambódromo do Anhembi  nesta quarta-feira (30)
O prefeito Fernando Haddad esteve no sambódromo do Anhembi  nesta quarta-feira (30)
Foto: Paduardo / AgNews

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"Nosso objetivo é gerar ambientes em que o cidadão possa se sentir mais seguro. Vamos regularizar todos os casos. Um dos problemas de alvará é em relação ao uso e ocupação do solo, e não em relação a problemas de segurança. Vamos ser justos com aqueles que promovem a noite de São Paulo, mas também punir quem coloca em risco a vida do cidadão", afirmou o prefeito na manhã desta quarta-feira (30) durante vistoria no Sambódromo do Anhembi.

Haddad ainda pediu a colaboração do população para identificar as casas noturnas que não contam com os itens de segurança básicos para o funcionamento. "Queremos a colaboração das pessoas para que o cidadão se torne um agente de fiscalização", disse ele.

INCÊNDIO EM SANTA MARIA

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Incêndio na Boate Kiss
Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingo em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.
 
Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.
 
A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.

Fonte: Terra
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