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Tragédia em Santa Maria

Corpos de vítimas de incêndio começam a ser velados

27 jan 2013 - 18h59
(atualizado às 18h59)
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Os corpos das vítimas do incêndio que atingiu uma boate de Santa Maria (RS) na madrugada de hoje começam a chegar aos poucos para o velório coletivo que será realizado em um dos ginásios do Centro Desportivo Municipal. Pelo menos cinco caixões já estão posicionados no local, ao lado de parentes e amigos.

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O velório coletivo foi a opção encontrada para lidar com a falta de estrutura da cidade para realizar os velórios individualmente, diante do grande número de mortos. Santa Maria fica no centro do Rio Grande do Sul e é considerada uma cidade de médio porte. Um culto ecumênico será realizado assim que a identificação dos corpos terminar. Segundo as autoridades locais, essa etapa deve ser concluída só amanhã (28), por volta das 8h.

 
Até o momento, 115 dos 233 mortos na tragédia já foram identificados pela Polícia Civil e pelos parentes e 43 corpos foram removidos. Muitas vítimas eram estudantes universitários de municípios da região e devem ser enterrados nas respectivas cidades.
 
 
Incêndio em casa noturna
Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingo em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.
 
Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.
 
A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.

Agência Brasil Agência Brasil
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