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Tragédia em Santa Maria

Cerca de 80 pessoas recebem atendimento no local de liberação de corpos

28 jan 2013 - 02h17
(atualizado às 07h41)
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Os atendimentos médicos de parentes dos mortos no incêndio ocorrido na cidade de Santa Maria, na madrugada de domingo, passaram de 80, segundo relatam os voluntários que montaram uma central de assistência no Ginásio Desportivo Municipal, para onde foram levados os corpos.

Veja a cronologia do incêndio na Boate Kiss em Santa Maria

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"O caso mais grave foi de um jovem que esteve na boate, recebeu atendimento de emergência, mas quando veio acompanhar o velório de um amigo passou mal e foi encaminhado para o Hospital da Caridade", disse o coordenador do trabalho médico voluntário, enfermeiro Jaques S. Boens, funcionário da prefeitura de Morro Redondo.

Segundo ele, os caos mais comuns são de crises de hipertensão, mal estar e desmaios. O atendimento médico e psicológico aos parentes deve continuar no decorrer da madrugada, enquanto são veladas as vítimas da tragédia.

Incêndio na Boate Kiss

Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingo em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.

Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.

A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.

Fonte: Terra
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