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Tragédia em Santa Maria

Amiga de vítima relembra última conversa: “queria voltar no tempo"

28 jan 2013 - 16h57
(atualizado às 16h58)
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Um dia após o incêndio que causou a morte de ao menos 231 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), a internauta Thaís Dal Santo relembrou pelo Facebook a última conversa que teve Jaderson da Silva, uma das vítimas da tragédia.

Na última conversa com amiga, Jaderson disse estar em dúvida sobre ida à boate Kiss
Na última conversa com amiga, Jaderson disse estar em dúvida sobre ida à boate Kiss
Foto: Facebook / Reprodução

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Galeria de fotos: Veja quem são as vítimas do incêndio em boate de Santa Maria

Eram cerca de 23h30, quando Thaís e Jaderson começaram a trocar mensagens. Em uma delas, o jovem mostrava estar em dúvida quanto à programação para a noite. “Estou aqui decidindo onde vou... Muzeo ou Kiss”, escreveu ele, referindo-se a um outro pub da cidade.

“Ai, que vida difícil”, brincou a amiga. Jaderson escolheu ir à boate Kiss, entrou para a lista das vítimas fatais do incêndio que atingiu o local durante a madrugada. Ao saber da tragédia, a amiga lamentou: “quem diria que seria a última conversa...só queria poder voltar no tempo e te falar: vai no Muzeo ou...fica em casa”, escreveu ao publicar a conversa.

INCÊNDIO EM SANTA MARIA

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Incêndio na Boate Kiss

Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingo em Santa Maria (RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.

Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. "Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair", contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.

A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.

Fonte: Terra
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