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SPTrans envia 6 mil folhas e pen drive para CPI dos Transportes

Essa é a segunda reunião extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o sistema de transporte na capital paulista

19 jul 2013 - 12h08
(atualizado às 13h47)
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Manifestante cobra investigação efetiva na CPI dos Transportes
Manifestante cobra investigação efetiva na CPI dos Transportes
Foto: Gabriela Biló / Futura Press

A empresa São Paulo Transporte (SPTrans) enviou, nesta sexta-feira, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, na Câmara dos Vereadores da cidade, 6 mil folhas impressas e um pen drive com um gigabyte de informações. Essa é a segunda reunião extraordinária da CPI sobre o sistema de transporte na capital paulista.

Todas as informações repassadas pela SPTrans serão digitalizadas até a próxima quinta-feira. Na segunda-feira, a empresa deve fornecer o restante das informações solicitadas.

A vereadora Edir Sales (PSD), relatora da CPI, pediu as planilhas de custo do Metrô, da Empresa Metropolitana de Ônibus Urbanos (EMTU) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Essas empresas terão 15 dias para enviá-las. "Esses requerimentos servem para entender as planilhas e cada item delas. Isso é da mais alta relevância para a CPI", afirmou ela.

Porém, é possível que nem todos os documentos sejam disponibilizados para os 55 vereadores e para a população. Apesar disso, a relatora crê em transparência nas investigações. “Teremos reuniões para discutir sobre esses documentos e também quero saber o motivo da possibilidade de serem sigilosos. Não sou a favor do sigilo. Sou a favor da transparência como disse desde o início”, afirmou Edir.

O presidente da comissão, Paulo Fiorillo (PT), explicou o motivo dos documentos sigilosos que possam aparecer por parte das empresas de transporte. Segundo ele, é possível que essas companhias peçam o sigilo por conta de “questões comerciais”. “A disputa comercial de empresas pode requerer o sigilo porque ela disputa um mercado. O serviço é público, mas ela tem determinadas informações que são delas. Porém, isso não significa que a comissão não possa requerer. Há empresas que trazem as informações e pedem sigilo. Mas o relatório vai precisar de todas as informações para ser discutido”, disse Fiorillo.

Acesso aos documentos

Segundo o presidente da CPI, o acesso aos documentos será disponibilizado aos vereadores que fizerem solicitação. “No caso da população é diferente. Os documentos que forem públicos todos terão acesso e já existem vários no site da transparência. Alguns documentos passarão por nossa avaliação para serem publicados. Mas tudo isso é uma hipótese. Todas as informações serão transparentes. O sigilo é uma excepcionalidade. Isso se houver”, completou.

A próxima reunião dos parlamentares está marcada para ocorrer em 26 de julho, quando Adauto Farias, diretor financeiro da SPTrans, deve ser ouvido. Os encontros serão nas quintas-feiras de agosto, conforme informações da Câmara de Vereadores.

Fonte: Terra
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