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SP: interior marca 40°C; nível do Cantareira cai para 4,3%

Não há previsão de chuva intensa na região Sudeste por pelo menos cinco dias

15 out 2014 - 11h58
(atualizado às 12h17)
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O nível do Sistema Cantareira apresentou mais uma queda passando de 4,5% para 4,3% nessa quarta-feira, registrando a pior marca de sua história. Com temperaturas acima dos 40°C nos últimos dias, fica ainda mais crítica a situação dos seis reservatórios que abastecem 6,5 milhões na Grande São Paulo e em parte do interior. Não há previsão de chuva intensa na região Sudeste por pelo menos cinco dias.

Veja imagens de drone da retirada do volume morto do Cantareira:

Segundo o Centro de Previsão do Tempo e de Estudos Climáticos (Cptec), nessa quarta podem ocorrer pancadas de chuva no sudeste e leste de Minas Gerais e no leste de São Paulo, que inclui a capital paulista, mas as precipitações deverão ser bem isoladas e de fraca intensidade. Na quinta, a nebulosidade aumenta sobre o sul de Minas Gerais, onde estão situadas as nascentes que ajudam a alimentar o Cantareira, e até podem ocorrer chuviscos - insuficientes para resolver o problema da crise hídrica.

Com o calor e a estiagem prolongada a população do interior também vem enfrentando desconfortos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta terça os termômetros indicaram temperaturas acima de 40 °C em seis cidades paulistas: Valparaíso (40,6°C), Lins (40,5°C), Barretos (40,3°C), Pradópolis (40,2°C); Barra Bonita (40,1°C) e José Bonifácio (40°C) .

Em Franca e São Simão, na região de Ribeirão Preto, foram registrados os maiores níveis dos últimos 53 anos. As máximas atingiram 39,5°C em São Simão e 36,2 °C em Franca. Na capital paulista a máxima ficou em 30,8°C ante 35,9°C na última segunda-feira.

A crise no sistema Cantareira A crise no sistema Cantareira

Agência Brasil Agência Brasil
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