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SP: ato por moradia defende ocupação de prédio doado para Instituto Lula

3 jul 2013 - 11h38
(atualizado às 11h45)
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Um ato pela defesa da Ocupação Margarida Maria Alves, na região da Luz, no centro de São Paulo, reuniu cerca de 150 pessoas na manhã desta quarta-feira, na rua General Couto Magalhães. Desde o dia 6 de janeiro, segundo o próprio movimento, mais de 60 famílias habitam o prédio no qual funcionava a secretaria do projeto de Revitalização da Luz da gestão Kassab e que foi doada ao Instituto Lula, para que seja erguido o Memorial da Democracia.

Por causa de um incêndio no local na semana passada, a prefeitura tenta desocupar o prédio, alegando falta de segurança para os moradores. A administração municipal chegou a oferecer vagas em abrigos para as famílias da ocupação irregular, que foram recusadas pelos líderes.

Apoiados por alunos da Universidade de São Paulo (USP), os moradores pretendem partir pelas ruas do centro para protestar contra a falta de moradia na capital. “Não queremos abrigos, não queremos cheque despejo, queremos moradia e queremos mais, queremos políticas de habitação em massa, a médio e a longo prazo para atender a necessidade da população pobre de São Paulo, de maneira digna e que não nos expulse para as periferias”, reivindicou o grupo por meio das redes sociais.

De acordo com a Polícia Militar, o protesto seguia pacífico por volta das 11h30 e era acompanhado por viaturas.

Fonte: Terra
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