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Cidades

SP: ato homenageia Mujica e pede liberação da maconha e do aborto

Grupos destacaram direitos civis do país vizinho, como legalização da maconha e do aborto; PM acompanhou de longe

8 dez 2013 - 19h17
(atualizado às 19h18)
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<p>Manifestantes fizeram ato em apoio ao governo do presidente uruguaio José Mujica e em favor da liberação da maconha e do aborto</p>
Manifestantes fizeram ato em apoio ao governo do presidente uruguaio José Mujica e em favor da liberação da maconha e do aborto
Foto: Marcelo Pereira / Terra

O Minhocão, na região central de São Paulo, foi palco de uma manifestação na tarde deste domingo em apoio ao governo do presidente uruguaio José Mujica e em favor da liberação da maconha e do aborto. Segundo os organizadores do ato, batizado de "O Uruguai é aqui", a ideia era "prestar uma homenagem aos avanços" relacionados à liberdade civil dos cidadãos no país vizinho.

Participaram grupos como Desentorpecendo a Razão (DAR), Marcha da Maconha SP, Fuzarca Feminista (núcleo da Marcha Mundial das Mulheres), Liga Brasileira de Lésbicas, Associação Cultural Canábica de São Paulo (Acuca) e Centro de Convivência É de Lei/ResPire Redução de Danos.

Ao menos seis carros da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana acompanharam o ato. Os participantes também cantaram hinos contra a violência policial, e, mais tarde, fizeram casamento coletivo de casais homoafetivos, com um beijaço na sequência.

O Uruguai já oficializou o casamento entre pessoas do mesmo sexo e legalizou a maconha e o aborto, direitos civis que o Brasil ainda não conquistou. "O protesto serve para marcar essa contraposição entre os avanços deles e os que ainda buscamos", disse a jornalista Gabriela Moncau, 24 anos, ativista da Marcha da Maconha SP.

Para a ativista, ainda que no Brasil tenha havido "avanços importantes sobre a discussão da liberalização da maconha", o debate sobre as outras drogas ainda precisa ser difundido. "Mesmo o aborto é algo que o Uruguai já avançou muito mais que aqui, onde as igrejas, sobretudo as evangélicas, e as bancadas religiosas no Congresso não permitem que o debate avance", lamentou.

Fonte: Terra
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