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SP: Alckmin volta atrás e nega que haja racionamento de água

15 jan 2015 - 19h42
(atualizado às 19h46)
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<p>"Não tem racionamento no sentido de fechar o sistema e abrir amanhã. Não tem e nem deve ter. Agora, restrição hídrica, claro que tem, disse Alkcmin</p>
"Não tem racionamento no sentido de fechar o sistema e abrir amanhã. Não tem e nem deve ter. Agora, restrição hídrica, claro que tem, disse Alkcmin
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou atrás em sua declaração, nesta quinta-feira (15), e afirmou que não há racionamento de água em São Paulo. Após declarar, ontem (14), que "o racionamento já existe", hoje ele disse, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que está buscando "evitar o racionamento". 

Alckmin negou o racionamento um dia após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) derrubar liminar que condicionava a cobrança de sobretaxa aos consumidores que aumentarem o consumo de água ao governo decretar oficialmente o racionamento. A Sabesp já publicou em seu site os bairros afetados pela redução da pressão d'água e consequente falta dela.

"Esta tarifa contigenciada que foi aprovada, ela visa exatamente evitar o racionamento. O que é racionamento. É você fechar o registro. Então, nós estamos procurando, através de campanha, através de bônus, através da utilização das reservas técnicas, através da integração dos sistemas, nós estamos procurando ultrapassar essa dificuldade da crise da seca garantindo o abastecimento de água" afirmou o governador. 

Apesar do suposto otimismo em evitar o racionamento, no discurso de posse, o novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, afirmou que a população deve esperar o pior: “seria irresponsabilidade no quadro que a gente está hoje, 9 de janeiro, olhar para frente com otimismo. Temos que estar preparados para o pior”.

Racionamento

Na quarta-feira, Alckmin disse ser "óbvio" que existia racionamento. “O racionamento já existe. Quando a Agência Nacional de Águas (ANA) determina que tem de reduzir a vazão do Cantareira de 33 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 17 m3/s, é óbvio que já está em restrição. Então a medida (de sobretaxar a tarifa de água) tem legalidade”, declarou. 

Sobre o tempo que o Estado está em racionamento, o governador havia dito que a restrição da ANA ocorre desde a metade do ano passado. Afirmara, ainda, que o termo racionamento se referia ao fato de que há restrição hídrica, mas havia negado que haja falta de água nas torneiras. “Não tem racionamento no sentido de fechar o sistema e abrir amanhã. Não tem e nem deve ter. Agora, restrição hídrica claro que tem”, concluiu.

Fonte: Terra
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