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Sindicalistas prometem greves e protestos na Copa do Mundo

Pelo menos 16 categorias promete se mobilizar para protestos durante o mundial que começa em junho

13 abr 2014 - 07h57
(atualizado às 07h58)
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A pressão por aumentos salariais deve intensificar o número de greves e protestos sindicais a partir de Junho, quando começa a Copa do Mundo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, pelo menos 16 sindicatos, que representam 4 milhões de trabalhadores, já estão se preparando para as manifestações durante o mundial. Os protestos, no entanto, podem ocorrer de forma isolada nas fábricas, aeroportos ou mesmo nas ruas das 12 cidades-sede.

No setor de alimentação, a estratégia é “prejudicar o churrasco” do torcedor, atingindo o estoque. "Se o trabalhador não matar o boi, não terá churrasco na Copa. Se o caminhão não sai da cervejaria, não vai ter o que servir nos bares", diz Wilson Manzon, da federação de trabalhadores paulistas do segmento.

Até os hotéis que hospedarão as seleções podem entrar em greve e o slogan já até foi definido: "Salário e direitos no padrão Fifa".

Das 16 categorias que se mobilizam, metade está na área de transporte: aeroviários, metroviários, ferroviários da CPTM, motoristas e cobradores de ônibus, rodoviários, taxistas, motoboys e agentes de trânsito. "Estamos nos preparando para isso. Evitamos no Natal, no Ano Novo e no Carnaval", diz Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

Segurança reforçada

A dois meses da Copa, o governo federal definiu o maior efetivo de segurança para a história de um Mundial: 170 mil agentes entre policiais, militares e segurança privada. Desse total, 57 mil são integrantes das Forças Armadas. Ainda segundo o jornal Folha de S. Paulo, este será o maior contingente de militares já utilizado em um evento no Brasil.

O investimento será de R$ 2 bilhões, mas quase nada foi investido em inteligência e perícia. Como comparativo do contingente de segurança da Copa, há um aumento de efetivo em 22% em relação à África do Sul, em 2010. Na ocasião, 140 mil agentes atuaram no plano nacional.

Nos quartéis, 21 mil militares serão a chamada força de contingência para atuar em "casos de emergência". O governo se programa para eventuais greves da categoria em alguns Estados.

Fonte: Terra
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