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Secretaria do Meio Ambiente não descarta explosão em Niterói

8 abr 2010 - 14h35
(atualizado às 14h42)
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A secretária estadual do Meio Ambiente, Marilene Ramos, disse nesta quinta-feira que por ser uma área onde já funcionou um aterro sanitário, o trabalho dos bombeiros acaba dificultado no Morro do Bumba, em Niterói. Assim, eles são obrigados a trabalhar com mais cuidado para não correrem o risco de acidentes e contrairem doenças.

Vista geral mostra o estrago provocado pelo deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói
Vista geral mostra o estrago provocado pelo deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói
Foto: EFE

"Esse local é totalmente insalubre. Nunca deveria ter sido ocupado, já que o solo é instável e contaminado", disse.

A secretária também explicou que autoridades municipais deveriam ter identificado o local como área de risco anteriormente. Sobre a possibilidade de explosões no terreno, provocado pelo gás, comum em locais com chorume - líquido formado em locais de lixão -, Marilene Ramos disse que essa hipótese não está descartada no Morro do Bumba.

Ainda segundo a secretária de Meio Ambiente, depois de retirados os entulhos provocados pelo desabamento do Morro do Bumba, o terreno será tratado e replantado.

Estragos e mortes

A chuva que castiga o Rio de Janeiro desde segunda-feira deixou pelo menos 150 mortos e 150 feridos, alagou ruas, causou deslizamentos e destruição no Estado. Segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio (Geo-Rio), desde o início do mês foi registrado índice pluviométrico entre 200 mm e 400 mm (dependendo da localidade). É o maior índice de chuvas na cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos. A média prevista para o mês de abril é de 91mm.

Fonte: O Dia
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