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RS: sobe para 7 número de mortos pela gripe suína

1 jul 2011 - 21h18
(atualizado às 21h26)
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A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou nesta sexta-feira mais uma morte por gripe suína no Estado. Uma mulher de 37 anos, moradora da cidade de Hulha Negra, morreu em um hospital de Bagé. Segundo o governo gaúcho, ela era diabética e não se imunizou contra o vírua Influenza A H1N1.

Pelo menos dez casos da doença foram confirmados hoje no Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria de Saúde, os pacientes se recuperam bem. Os casos foram contabilizados em Santa Cruz do Sul (4), Candelária (3), Vera Cruz (1), Rio Pardo (1) e Pelotas (1).

Até o momento, foram notificados 536 casos suspeitos, com 37 confirmações. Outros 365 foram descartados e 134 estão em investigação. Conforme a chefe da Divisão de Vigilância Sanitária, Marilina Bercini, a situação é de normalidade. "Não se caracteriza como uma epidemia até o momento", garantiu.

A gripe suína

A gripe que ficou popularmente conhecida como suína é uma doença respiratória causada pelo vírus Influenza A (H1N1), que representa o rearranjo de quatro cêpas: duas suínas, uma aviária e uma humana. Detectada inicialmente no México, em abril de 2009, em poucos dias ela atingiu Estados Unidos, Canadá, Espanha, Inglaterra e vários outros países, incluindo o Brasil. Em junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta de pandemia da gripe A para fase 6, indicando ampla transmissão em pelo menos dois continentes.

Os sintomas da suína são parecidos com o da gripe comum, porém, mais agudos. Conforme o Ministério da Saúde, o paciente infectado costuma apresentar febre repentina acima de 38ºC, tosse, dor de cabeça, nos músculos e articulações e problemas respiratórios. Normalmente, os sintomas começam no período de três a sete dias após o contato com o vírus.

A gripe A é contraída apenas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente através de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de infectados, especialmente em locais fechados. O tratamento indicado é com o medicamento antiviral Tamiflu, que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela OMS, o medicamento está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido.

Em 2010, foram distribuídas vacinas específicas para o vírus da gripe suína em diversos países do mundo. Já em 2011, com a propagação do vírus controlada, o governo brasileiro distribuiu vacinas para gripe normal. Elas são indicadas especialmente para quem se enquadra no grupo de risco (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, indígenas e profissionais de saúde).

Apesar de a OMS ter anunciado uma pandemia do vírus, autoridades afirmam que a nova gripe tem baixa letalidade e, assim como a variação comum, as mortes são geralmente associadas a outras doenças ou à fragilidades da pessoa infectada. Em 2009, 2.051 morreram em decorrência da gripe suína no Brasil. Em 2010, o número baixou para 104.

Fonte: Terra
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