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RS: prefeito promete seguro e ajuda a comerciantes do Mercado Público

Recursos serão assegurados pela Secretaria da Economia Solidária de Apoio a Micro e Pequena Empresa

8 jul 2013 - 12h30
(atualizado às 12h39)
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<p>Oito restaurantes foram totalmente destru&iacute;dos e 10% da estrutura do edif&iacute;cio foi comprometida</p>
Oito restaurantes foram totalmente destruídos e 10% da estrutura do edifício foi comprometida
Foto: Luís Felipe dos Santos / Terra

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), confirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Jornal do Almoço, da RBS TV, que o Executivo municipal vai acionar a seguradora que cobre o Mercado Público após incêndio que atingiu o prédio no último sábado. Oito restaurantes foram totalmente destruídos e 10% da estrutura do edifício foi comprometida, segundo análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Estado. Fortunati também garantiu que vai ajudar os comerciantes afetados, "tratando os desiguais com medidas desiguais".

Vídeos registram incêndio no Mercado Público de Porto Alegre; veja

Os detalhes da cobertura oferecida e valores da apólice de seguro do prédio ainda não foram informados. Representantes das secretarias da Indústria e Comércio (Smic) e de Obras (Smov) pretendem agilizar os processos de recuperação e retomada das atividades das 110 bancas, já que a maioria não possui seguro próprio. Segundo o vice-prefeito, Sebastião Mello (PMDB), o município vai arcar com despesas provisórias para que permissionários não percam ainda mais mercadorias.

Caso a perícia indique interdição de curto prazo ou parcial, a prefeitura afirmou que vai alugar geradores para garantir o trabalho dos açougues e peixarias. Se as atividades ficarem suspensas por mais tempo, o Executivo pode oferecer outro local para funcionamento das bancas, como o Cais do Porto.

Na tarde desta segunda-feira, o governo gaúcho define os valores e formas de acesso dos permissionários às linhas de créditos que serão liberadas. Os recursos de financiamento serão assegurados pela Secretaria da Economia Solidária de Apoio a Micro e Pequena Empresa.

Mercado Público
Um dos principais cartões postais de Porto Alegre, o Mercado Público já registrou outros três incêndios em seus 140 anos de história: em 1912, 1972 e 1979, este último no ano em que foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural do Município. Na década de 1990 o prédio passou por uma restauração em toda a estrutura, que durou sete anos.

Um dia após o Mercado Público de Porto Alegre (RS) sofrer um incêndio de grandes proporções, o prédio histórico no Centro da capital gaúcha foi aberto no domingo para a entrada de policiais e de peritos. Por volta do meio-dia, a Brigada Militar permitiu o acesso de equipes de reportagem à parte interna do Mercado.

Ao entrar no prédio histórico, a primeira impressão era de que o estrago era muito menor do que se previa pelas imagens do fogo veiculadas na noite de sábado. "Quando via as imagens ontem, parecia terra arrasada", disse o secretário da Produção, Indústria e Comércio (SMIC) de Porto Alegre Humberto Goulart, ao entrar no Mercado Público.

Quase todos os itens das bancas do primeiro andar do mercado ficaram a salvo. Os itens das bancas de frutas permaneciam no mesmo lugar; as bancas de fiambreria, carnes e outros itens não mostravam danos externos. A impressão é que a maioria das bancas poderia funcionar, se o Mercado estivesse aberto.

O incêndio causou mais danos no segundo andar, no lado da Avenida Júlio de Castilhos, onde estão localizados restaurantes. A perda foi total para alguns estabelecimentos, especialmente aqueles voltados para a esquina da Júlio de Castilhos com a Borges de Medeiros.

No entanto, a área voltada para o Largo Glênio Peres estava praticamente intacta, incluído o teto. A área central do andar superior do Mercado também estava em boas condições, inclusive ainda exibia um grande banner que descia do teto. Muitas cadeiras de madeira do segundo andar não pegaram fogo, inclusive muitas das próximas à área mais afetada – as do térreo também não foram afetadas.

Fonte: Terra
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