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RS: 6 ambulâncias estavam livres quando idoso passou mal, diz secretário

Secretário municipal de Saúde afirmou que equipe de reportagem e outras pessoas poderiam ter prestado socorro ao idoso

21 ago 2013 - 20h35
(atualizado às 20h52)
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O secretário municipal de Saúde da capital gaúcha, Carlos Henrique Casartelli, afirmou que seis das 15 unidades do Samu responsáveis pelo atendimento na capital gaúcha estavam livres no momento em que foi recebida a chamada
O secretário municipal de Saúde da capital gaúcha, Carlos Henrique Casartelli, afirmou que seis das 15 unidades do Samu responsáveis pelo atendimento na capital gaúcha estavam livres no momento em que foi recebida a chamada
Foto: Daniel Favero / Terra

Ao falar sobre o caso de um idoso que teve um mal súbito e morreu por suposta falta de socorro em Porto Alegre, o secretário municipal de Saúde da capital gaúcha, Carlos Henrique Casartelli, afirmou nesta quarta-feira que seis das 15 unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) responsáveis pelo atendimento na capital gaúcha estavam livres no momento em que foi recebida a chamada. Ele afirmou ainda que o médico regulador não seguiu os protocolos de atendimento, e por esse motivo foi afastado.

A conduta do médico é alvo de um processo administrativo que está sendo conduzido pela Procuradoria-Geral do Município, e que deve levar de 30 a 60 dias para ser concluído. Ao mesmo tempo, o Ministério Público abriu inquérito civil sobre caso. 

Silva teve um mal súbito no terminal Parobé, no centro de Porto Alegre. Uma equipe de televisão da RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul, acompanhou todo o episódio, até que o idoso fosse socorrido por uma viatura da Brigada Militar (PM local), após as a decisão do médico regulador de não enviar uma ambulância. 

Segundo o secretário de Saúde, das seis ambulâncias disponíveis, a mais próxima estava localizada no bairro da Cavalhada, que fica na zona sul de Porto Alegre. Ainda de acordo com o secretário, a cidade tem o número de unidades recomendado pelo Ministério da Saúde. O Samu presta cerca de 200 atendimentos diários, sendo que entre 20% e 30% dos casos são encaminhadas ambulâncias.

No entanto, Casartelli afirmou que a responsabilidade de prestar socorro ao idoso que sofria de um mal súbito no momento também era de qualquer pessoa que o pudesse fazer na hora, referindo-se ao fato da equipe de televisão ter feito a reportagem da morte, sem prestar socorro. “Qualquer cidadão tem a obrigação de prestar o atendimento que lhe é possível fazer”, afirmou.

Fonte: Terra
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