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RJ: prefeitura faz mutirão de pintura em comunidade carioca

26 dez 2013 - 13h24
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Moradores do morro Santo Amaro, no Catete, zona sul da cidade, em parceria com agentes da Força Nacional, que ocupam a comunidade desde maio do ano passado, participam nesta quinta-feira de um mutirão para pintar as casas da favela. Organizados pela prefeitura do Rio, os trabalhos, que integram o Programa Crack, É Possível Vencer, do governo federal, vão durar três dias e contarão com cerca de 120 homens da segurança pública, que vão ajudar os voluntários durante as pinturas das residências.

No total, serão usados cerca de 125 latões de tinta. A estimativa da prefeitura é que pelo menos 13 mil metros quadrados da comunidade sejam pintados nas cores verde, amarelo, azul e laranja.

De acordo com o secretário municipal de governo, Rodrigo Bethlem, o projeto tem como objetivo elevar a autoestima de quem vive no local. Ele informou que a prefeitura tem a intenção de expandir a ideia para outras comunidades cariocas. "Essa ações de cidadania aqui no Santo Amaro têm sido muito bem-sucedidas graças à cooperação da população com o nosso trabalho. Isso é muito importante para um lugar que foi muito estigmatizado por ter sido um dos principias pontos de venda de crack do Rio. Além disso, queremos fazer com que a Força Nacional possa se aproximar mais da população, para que ela possa ser vista como uma parceira de quem vive aqui", disse Bethlem.

O porteiro Antônio Alves, que teve sua casa totalmente pintada, aprovou a iniciativa e se colocou à disposição para ajudar na remodelagem das casas. "Para nós é uma maravilha receber um tipo de serviço como esse, estava mesmo querendo pintar toda a fachada da minha casa, mas não estava com dinheiro suficiente para comprar tinta e o restante do material. Agradeço muito ao pessoal da Força Nacional, estão fazendo um grande trabalho", comemorou Alves.

O morro Santo Amaro já foi considerado um dos maiores pontos de venda de drogas da capital fluminense, mas segundo a Secretaria Municipal de Governo, desde a ocupação pela Força Nacional, a comunidade não registra ocorrências policiais graves, como casos de homicídios e roubos a residências.

Agência Brasil Agência Brasil
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