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RJ: operação fecha depósito clandestino de combustível em Caxias

28 mai 2013 - 11h07
(atualizado às 11h17)
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<p>Ao menos uma pessoa morreu no incêndio no depósito da empresa Petrogold</p>
Ao menos uma pessoa morreu no incêndio no depósito da empresa Petrogold
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Pelo menos um depósito de combustível foi fechado na manhã desta terça-feira em Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, durante a operação da secretaria de Meio Ambiente para reprimir e tentar fechar estabelecimentos clandestinos ou irregulares na cidade. A ação, que começou por volta das 7h e deve durar o dia todo, abrange uma área de 15 quilômetros nas imediações da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). 

Segundo o coronel José Maurício Padrone, da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), o lugar lacrado era clandestino, de médio porte, e estava localizado no Jardim Américo. "É um depósito de combustível disfarçado de lava-jato, com muros altos no entorno. Tivemos que passar com uma escada por cima do muro para acessar o local", contou o coordenador da Cicca. 

Ninguém foi preso, mas serão feitas investigações para identificar o responsável pelo estabelecimento. Até as 10h30 desta terça-feira, oito depósitos haviam sido fiscalizados. "Em outros, detectamos pequenas infrações relacionadas a irregularidades com água e esgoto e as empresas foram notificadas", informou o coronel. Ao todo, participam da ação 80 agentes da Cicca, da Secretaria de Estado do Ambiente, do Comando de Polícia Militar Ambiental e da Polícia Civil, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e representantes da prefeitura de Duque de Caxias. De acordo com Padrone, a operação seguirá nos próximos dias. 

Ao menos uma pessoa morreu em incêndio em Duque de Caxias:

Na semana passada, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, já haviam afirmado que medidas seriam tomadas contra os depósitos clandestinos e irregulares. De acordo com Cardoso, cerca de 30 locais funcionam de forma precária ou sem licença dentro do município, no que ele chamou de “bomba-relógio”.

Na quinta-feira passada, o depósito da empresa Petrogold explodiu matando um funcionário. A empresa funcionava com base em uma liminar e teve a licença de funcionamento cassada.

Fonte: Terra
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