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Rio transborda, causa alagamentos e isola motoristas em SP

7 jan 2011 - 17h22
(atualizado às 22h03)
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O transbordamento do rio Aricanduva, que margeia a avenida de mesmo nome, deixou, das 17h50 às 20h05 desta sexta-feira, o bairro de Aricanduva-Formosa em estado de alerta, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). De acordo com os bombeiros, o alagamento em Aricanduva deixou ao menos 10 pessoas e 10 carros ilhados. A corporação mandou 20 homens ao local para ajudar no resgate.

Toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção às 17h45 por causa das fortes chuvas. Com a diminuição da chuva, algumas regiões encerraram o estado de atenção às 19h25: centro, Marginal Tietê, Marginal Pinheiros e zonas norte, oeste e sul. Na zona sudeste, a atenção foi encerrada às 20h05, e na zona leste, às 20h20.

Com a chuva, uma laje desabou na zona leste e causou a morte de um homem. Outras duas pessoas ficaram feridas.

Pontos de alagamento

Segundo o CGE, havia seis pontos de alagamento ativos na capital paulista às 22h, sendo quatro deles intransitáveis. Os alagamentos estavam concentrados na zona leste da cidade.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 95 km de lentidão na capital paulista às 20h. O Metrô operava normalmente, mas com restrição de velocidade nos trechos a céu aberto.

Aeroportos

Segundo a Infraero, o aeroporto de Congonhas ficou fechado para pousos e decolagens das 17h49 às 18h15. Quando reabriu, as operações passaram a ser feitas por instrumentos. Dos 238 voos previstos para decolar até as 22h, 26 atrasaram e 25 foram cancelados.

No aeroporto de Guarulhos, pousos e decolagens eram realizados com a ajuda de instrumentos desde as 18h. Das 217 partidas previstas até as 22h, 44 atrasaram e quatro foram canceladas.

Segundo a agência meteorológica Climatempo, foram registrados raios na região do aeroporto de Guarulhos no fim da tarde. À noite, no entanto, a precipitação já havia diminuído e as nuvens carregadas estavam afastadas.

Por volta das 22h, o Corpo de Bombeiros ainda aguardava o retorno das viaturas que foram deslocadas para atender as ocorrências da chuva. Só após a volta das equipes, segundo a corporação, será possível contabilizar quantos resgates foram feitos em alagamentos e ter mais detalhes do desabamento da laje.

Fonte: Redação Terra
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