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Rio tenta voltar à rotina após chuva; veja serviços

7 abr 2010 - 14h38
(atualizado em 8/4/2010 às 10h42)
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Após dois dias de temporais, o Rio de Janeiro começa a retomar a normalidade nesta quarta-feira, enquanto contabiliza os estragos da maior chuva dos últimos 40 anos. Embora os transportes públicos do município operem normalmente, as aulas em escolas municipais, estaduais, particulares e universidades seguem suspensas.

Chuva paralisou a capital fluminense
Chuva paralisou a capital fluminense
Foto: Angelo Antônio Duarte / Futura Press

Os ônibus voltaram a circular normalmente em todo o Estado do Rio. Segundo a Rio Ônibus, os problemas enfrentados por causa das enchentes, na segunda e na terça-feira, já foram superados.

Conforme a SuperVia, concessionária da linha ferroviária, o funcionamento dos trens está normalizado em todos os ramais desde as 15h30 de terça.

As linhas de Metrô do Rio também estão funcionando normalmente com intervalos de cerca de sete minutos. Ontem, até as 16h, foi registrado um movimento 30% menor que a média diária da concessionária.

Em função das fortes chuvas e da maré alta, segundo a empresa Barcas S.A, os serviços de navegação foram desativados na terça em todo o Estado. Nesta quarta-feira, contudo, todas as linhas estão funcionando normalmente no Rio de Janeiro.

Serviços públicos

A chuva afetou também a disponibilização de serviços. Na manhã desta quarta-feira, a Secretaria Estadual de Transportes suspendeu o atendimento ao público, em função de um curto circuito no transformador da Light localizada na calçada ao lado do prédio do órgão, em Copacabana.

Segundo a assessoria de imprensa do governo, não houve princípio de incêndio, mas, por segurança, o prédio foi evacuado e o Corpo de Bombeiros acionado. A secretaria aguarda a chegada de técnicos da Light para o restabelecimento da energia.

Aeroportos

Os aeroportos Santos Dumont e Antônio Carlos Jobim (Galeão) estavam abertos, às 14h, para pousos e decolagens. O primeiro ficou fechado para decolagens rumo a São Paulo das 13h17 às 13h38, devido ao mau-tempo na capital paulista.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 15 voos atrasaram no Santos Dumont até as 14h (18,3% do total de 82 voos) e 13 foram cancelados. No mesmo horário, dois voos continuavam atrasados. No Galeão, no mesmo horário, 14 voos atrasaram (23,7% dos 59) e nenhum foi cancelado. Também às 14h, um voo continuava atrasado.

Doações

A prefeitura do Rio de Janeiro indicou endereços de unidades da Guarda Municipal onde podem ser entregues doações para vítimas das chuvas. A administração municipal afirma que a intenção é arrecadar colchonetes, alimentos não-perecíveis, água, além de roupas. Os endereços são:

-Centro: no Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura - Rua Afonso Cavalcanti, 455, Cidade Nova);

-São Cristóvão: na sede da Guarda (Avenida Pedro II, nº 111);

-Botafogo: na base operacional da GM-Rio (Rua Bambina, nº 37) ;

-Barra da Tijuca: na 4ª Inspetoria (Avenida Ayrton Senna, nº 2001);

-Madureira: na 6a Inspetoria (Rua Armando Cruz, s/nº);

-Praça Seca: na 7ª Inspetoria (Praça Barão da Taquara, nº 9);

-Lagoa: 2ª Inspetoria (Rua Professor Abelardo Lobo s/nº - embaixo do viaduto Saint Hilaire, na saída do Túnel Rebouças);

-Bangu: na 5ª Inspetoria (Rua Biarritz, s/n);

-Tijuca: na 8ª Inspetoria (Rua Conde de Bonfim, nº 267);

-Campo Grande: na 13ª Inspetoria (Rua Minas de Prata, nº 200).

Estragos e mortes

A chuva que castigou o Rio de Janeiro entre os dias 5 e 6 de abril deixou pelo menos 100 mortos, mais de 100 feridos, alagou ruas, causou deslizamentos e destruição no Estado. O Serviço de Meteorologia do Rio registrou no período o maior índice pluviométrico da cidade desde que começou a medição, há mais de 40 anos: 288 mm.

Fonte: Redação Terra
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