PUBLICIDADE

Rio: ruas do entorno do desabamento serão liberadas na 2ª

29 jan 2012 - 08h30
(atualizado às 08h31)
Compartilhar

O Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro informou neste domingo que, a partir das 6h de segunda-feira, a avenida Almirante Barroso será totalmente liberada para o tráfego de veículos. A via está interditada, entre a avenida Rio Branco e a rua Senador Dantas, desde a noite de quarta-feira para facilitar o trabalho das equipes de resgate no entorno dos três prédios que desabaram na região central da capital.

Confira como fica o trânsito no local após os desabamentos

Lembre desabamentos que chocaram o Brasil

Veja como eram os prédios que desabaram

Segundo a prefeitura, a avenida Treze de Maio será liberada aos pedestres na segunda-feira e a rua Senador Dantas voltará à mão de origem, do Passeio à avenida Chile. Permanecerão interditados pela Defesa Civil amanhã, o prédio de número 6 da avenida Almirante Barroso e o anexo do Theatro Municipal.

Para permitir a conclusão dos trabalhos no local do desabamento, permaneciam sem acesso neste domingo trechos da avenida Treze de Maio, avenida Almirante Barroso, entre avenida Rio Branco e Senador Dantas. A prefeitura ainda recomendou que a população evite se deslocar pela região por causa das interdições.

Até esta manhã, 13 dos 17 corpos encontrados haviam sido identificados, sendo que um deles foi localizado no depósito dos entulhos dos prédios, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, Sérgio Simões, dos quatro corpos que ainda precisam ser reconhecidos, pelo menos três terão de ser submetidos a exames de DNA.

Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Veja a localização do desabamento:

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade