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Cidades

Rio: interdições no trânsito do centro são mantidas

27 jan 2012 - 07h42
(atualizado às 08h05)
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A prefeitura do Rio mantém nesta sexta-feira as interdições no centro da cidade, no segundo dia de buscas a vítimas do desabamento de três prédios. A avenida Treze de Maio, onde aconteceu o desabamento, permanece totalmente interditada a carros e pedestres.

Confira como fica o trânsito no local após os desabamentos

Lembre desabamentos que chocaram o Brasil

A avenida Almirante Barroso está fechada entre a avenida Rio Branco e a rua Senador Dantas. A rua Senador Dantas está funcionando com mão invertida entre a avenida Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga. Agentes de trânsito trabalham nos bloqueios com apoio de 10 painéis informativos.

Os veículos que vêm da Cruz Vermelha e da avenida República do Chile deverão seguir pela rua Senador Dantas. Por medida de segurança, os prédios de número 6, 6B, 14 e 22 da avenida Almirante Barroso estão interditados preventivamente pela Defesa Civil.

A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) informou que o fornecimento de gás nas ruas localizadas no entorno dos prédios que desabaram permanece interrompido, por medida de segurança, conforme solicitação da Defesa Civil e da prefeitura.

Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal. Segundo a Defesa Civil do município, seis pessoas morreram no acidente e outras 22 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite do incidente na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Veja a localização do desabamento:

Jornal do Brasil Jornal do Brasil
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