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Rio: família identifica 5º corpo; bolsa havia sido recuperada

27 jan 2012 - 14h46
(atualizado às 16h20)
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Alessandra Alves Lima é a quinta vítima identificada dos desabamentos que ocorreram na noite de quarta-feira no centro do Rio. Ela trabalhava no prédio de 20 andares que caiu, levando consigo outros dois prédios vizinhos. Pela manhã, sua madrasta, Sueli Mesquita, contara ao Terra que a bolsa da vítima havia sido retirada dos escombros.

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Alessandra foi dada como desaparecida porque conversava com o marido pela internet na hora do incidente. Ao perder o contato com a mulher, ele tentou telefonar, sem sucesso. Ao saber dos desabamentos, a família foi ao local aguardar notícias.

Outros corpos identificados são de Celso Renato Braga Cabral, 44 anos, sepultado nesta manhã em Niterói, do porteiro Cornélio Ribeiro Lopes, 73 anos, que será enterrado às 15h, sua mulher Margarida Vieira de Carvalho, que deve ser levada para o interior do Ceará, e Nilson de Assunção Ferreira.

Os desabamentos

Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, nove pessoas morreram no acidente e 20 permanecem desaparecidas. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Veja a localização do desabamento:

Fonte: Terra
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