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Rio: Defesa libera 2 imóveis perto de edifício com rachaduras

11 dez 2009 - 18h13
(atualizado às 23h14)
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A Defesa Civil do Rio de Janeiro liberou nesta sexta-feira um estacionamento da rua do Senado e a Igreja de Santo Antônio dos Pobres, no centro da capital fluminense. Os imóveis estavam interditados por causa de um prédio na rua dos Inválidos, que apresenta rachaduras.

O prédio localizado no número 22 da rua dos Inválidos, no centro do Rio de Janeiro, segue interditado e os moradores dos 22 apartamentos continuarão alojados no hotel contratado pela prefeitura ou residências de parentes por tempo ainda indefinido. Os trabalhos de monitoramento da obra distante a 100 m, provável causadora das rachaduras que assustaram todo o trecho entre a Rua do Senado e a Visconde de Rio Branco, estão com a avaliação técnica topográfica ininterrupta das edificaçõesafetadas.

O subsecretário de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, passou o dia no toldo armado em frente ao prédio interditado, orientando os trabalhos e atendendo moradores. Nenhuma construção na área sofre risco de desabamento - são, na maioria, sobrados da virada do século XIX para o passado, construções sólidas e históricas. O prédio nº 22, que não tem estrutura semelhante, passará por uma recuperação antes de ser liberado aos moradores.

A igreja, de 1807, é o prédio mais próximo da obra na esquina das ruas do Senado e dos Inválidos e por isso apresentou rachaduras no chão e na parede. Embora não mais interditada, está fechada aos fiéis para acolocação das estacas internas de contenção.

A rua dos Inválidos fica na Área de Proteção do Ambiente Cultural da Praça da Cruz Vermelha, que faz parte do centro histórico da cidade, com a Lapa e a zona portuária. O seu primeiro quarteirão, o que foi afetado, faz divisa com o antigo Campo de Santana, onde morava o marechal Deodoroda Fonseca quando proclamou a República, em 1889.

A Defesa Civil conta com a empresa Concremat para ajudar na avaliação técnica topográfica da área e ampliou o raio de monitoramento da obra, maso coronel Simões não espera novos problemas. A W Torre Engenharia eConstrução, responsável pelas escavações no terreno, intensificou as medições e procura atuar em conjunto com a prefeitura, inclusive na acomodação dos moradores do edifício interditado.

Agência Brasil Agência Brasil
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