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Reunião entre CPTM e sindicato termina sem acordo para greve

2 jun 2011 - 11h29
(atualizado às 11h31)
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A reunião entre a cúpula da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e sindicatos que representam os ferroviários terminou por volta das 10h15 desta quinta-feira, sem que se chegasse a um acordo para pôr fim à greve que provocou um caos no transporte da Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da CPTM, o encontro teve início por volta das 7h30 na Estação do Brás, no centro da capital.

Greve da CPTM aumentou o movimento nas estações do Metrô
Greve da CPTM aumentou o movimento nas estações do Metrô
Foto: Léo Pinheiro / Terra

Participaram da reunião o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o presidente da CPTM, Mário Bandeira, e representantes do sindicato de funcionários da companhia. Apesar de não ser afetado pela greve, o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, também estava no encontro.

Segundo a CPTM, o encontro teve o objetivo de sensibilizar o sindicato a minimizar os transtornos que a paralisação causa à população. À tarde, deve haver nova reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para discutir o cumprimento da determinação judicial de que pelo menos 90% do efetivo trabalhe nos horários de pico e 70% nos demais horários.

Nenhuma das 89 estações da CPTM foi aberta na manhã desta quinta-feira. Em nota divulgada à imprensa pouco depois das 4h da madrugada, a empresa informou que não houve número de funcionários suficiente para iniciar a operação de suas seis linhas no horário costumeiro (4h) e que, para preservar a segurança dos usuários e do patrimônio público, não foi permitido acesso às estações. Cerca de 2,4 milhões de usuários foram prejudicados.

No começo da noite de quarta, o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, informou que as linhas 7 (Luz-Jundiaí) e 10 (Luz-Rio Grande da Serra) também adeririam à greve a partir da 0h desta quinta, unindo-se ao movimento integrado, desde a 0h da quarta, pelas outras quatro linhas: 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).

A CPTM apresentou à categoria uma proposta de reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17 por dia. Os trabalhadores querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, o que corresponde a cerca de 8%, e aumento real de 5%, além de vale-alimentação de R$ 19.

Fonte: Terra
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