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Trânsito

Reflexos de protesto em Niterói complica trânsito na ponte

Estudantes ocuparam escadaria da Câmara Municipal para pedir revisão da tarifa de ônibus e foram dispersados pelo Batalhão de Choque

14 jun 2013 - 21h02
(atualizado às 22h30)
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Uma multidão de estudantes realizou nesta sexta-feira manifestação contra o aumento das tarifas de transporte urbano - o preço dos ônibus municipais subiu recentemente de R$ 2,75 para R$ 2,95. Pedindo a revisão da tarifa, os jovens se concentraram na praça Araribóia, em frente à Estação das Barcas, e seguiram para a Câmara Municipal, próximo à prefeitura.

No protesto, os jovens gritavam palavras de ordem e seguravam cartazes, mas mantinham a ordem. Nenhum incidente tinha sido registrado até o início da noite, como pichações nem destruição de bens públicos. Porém, um grande número de policiais militares acompanhava a manifestação, mas sem intervir.

Por volta das 19h, os estudantes resolveram ocupar as escadarias da Câmara, onde, com a ajuda de um carro de som que acompanhava a manifestação, discursaram e protestaram contra o preços das passagens. Por causa do protesto, o trânsito na cidade, que já é caótico no fim da tarde, ficou ainda pior, com os reflexos se estendendo até a ponte Rio-Niterói.

Ppor volta das 21h, policiais do Batalhão de Choque dispersaram com bombas de gás e balas de borracha os estudantes. Eles foram dispersados quando estavam no terminal rodoviário, ao lado da Estação das Barcas. Os manifestantes correram na direção da avenida Feliciano Sodré. Depois, seguiram para a avenida Rio Branco, no centro de Niterói.

Prefeitura

A prefeitura de Niterói informou que designou uma comissão especial, coordenada pela secretária executiva Maria Célia Vasconcellos, para receber representantes da manifestação sobre o sistema de transportes. Até o término do protesto, ocorrido por volta  das 20h, nenhum grupo representando o movimento se apresentou para ser recebido pela comissão especial.

Em nota, a administração municipal afirmou que "considera democrático manifestações pacíficas que defendam causas sociais e estará permanentemente aberta ao diálogo na busca de soluções para os problemas municipais".

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Agência Brasil Agência Brasil
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