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Quase um mês após deslizamento, avenida é liberada em Natal

10 jul 2014 - 22h32
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Avenida foi liberada quase um mês após deslizamento de terra
Avenida foi liberada quase um mês após deslizamento de terra
Foto: Prefeitura de Natal / Divulgação

Depois de ser tomada por toneladas de terra, a avenida Silvio Pedroza, em Natal, foi liberada para o tráfego de veículos. A via foi interditada após três deslizamentos ocorridos no mês de junho, durante as fortes chuvas que castigaram a capital do Rio Grande do Norte. Como impacto do temporal, mais de 100 famílias ficaram desabrigadas, carros foram soterrados e uma imensa cratera se abriu no morro que margeia a avenida. 

Das quatro vias existentes no local, somente em duas foi permitida a circulação de veículos. O trecho permanece sendo monitorado por técnicos da Defesa Civil da cidade 24 horas por dias até a conclusão da obra, que ainda está na fase inicial. “No momento estão sendo realizadas obras de contenção. Por segurança vamos manter equipes observando o local e voltar a interditar a avenida caso volte a chover forte ou durante o movimento de máquinas”, explicou o Diretor de Fiscalização da Secretaria de Mobilidade de Natal, Rogério Leite.

As cinco linhas de ônibus que utilizam o trajeto voltaram a circular normalmente. O trânsito segue bastante lento, mas continuo, e não há previsão para liberação total da via.

Relembrando

No dia 14 de junho, mais de 50 famílias foram desalojadas no bairro de Mãe Luiza e dois edifícios evacuados após um deslizamento de terra, provocado pelo rompimento de uma tubulação de drenagem. Cinco veículos foram soterrados pela areia, que tomou a avenida e assustou os moradores.

No dia 19 aconteceu o segundo deslizamento. Mais famílias perderam suas casas e outros dois carros foram soterrados. Localizada no corredor turístico da cidade, a avenida Silvio Pedroza foi bloqueada novamente, impedindo, inclusive o trânsito das delegações das equipes que estavam na cidade para Copa do Mundo. O percurso ficou limitado a apenas uma rota.

O último registro foi no dia 23 de junho. O cenário se repetiu e novas casas desabaram. A esta altura a cratera já possuía cerca de 100 metros de largura, 10 metros de extensão e 30 metros de profundidade se abriu na região.

O governo federal enviou uma equipe de geólogos para dar suporte aos estudos de recuperação da área.

Fonte: Especial para Terra
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