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Prejuízos com protestos passam de R$ 3 milhões em Porto Alegre

Os saques, roubos e depredações registradas na segunda-feira somam ao menos R$ 2 milhões, dizem os lojistas

25 jun 2013 - 17h29
(atualizado às 17h29)
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<p>Coletor de lixo arrastado e pichado no meio da Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico de Porto Alegre</p>
Coletor de lixo arrastado e pichado no meio da Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico de Porto Alegre
Foto: Felipe Schroeder Franke / Terra

O Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas) estimou, nesta terça-feira, que os prejuízos provocados pelas depredações, saques e fechamento mais cedo das lojas em virtude dos protestos ocorridos na noite de ontem chegam a casa dos R$ 2 milhões. Se forem somados os danos da semana passada, esse número passa de R$ 3 milhões.

Segundo lojistas e prefeitura, na semana passada as perdas tinham sido de mais de R$ 1,3 milhão com o incêndio de um ônibus e dezenas de contêineres de lixo pelas ruas a medida, bem como saques e depredações.

Manifestantes e polícia entram em confronto no centro de Porto Alegre:

A manifestação de segunda-feira começou pacífica em frente a prefeitura de Porto Alegre, mas a confusão tomou conta do protesto quando um grupo de criminosos saqueou uma loja de sapatos. Manifestantes tentaram impedir o roubo, e iniciou-se uma briga generalizada seguida pela ação da polícia que dispersou os manifestantes com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha.

Ao todo, 103 pessoas foram detidas, sendo que 65 foram efetivamente presas. As outras foram liberadas. Entre os autuados em flagrante, segundo a polícia, estavam pessoas com passagens por roubo, assalto a mão armada, receptação, roubo de veículos, tráfico e até estupro. Nenhuma dessas pessoas havia sido detida em outras manifestações.

Veja cenas de conflitos da PM com manifestantes em Poa:

Desde a semana passada, os comerciantes tem fechado as lojas mais cedo por temores de violência. De acordo com o Sindilojas, isso provoca uma queda de 60% no faturamento, além dos danos nas cortinas de ferro, vidros, fachadas, equipamentos quebrados e pichações. Os resultados ainda são parciais, uma vez que os comerciantes ainda estão contabilizando as perdas e danos.

Veja como foi o protesto nas ruas de Porto Alegre:

A entidade teve reuniões com autoridades de segurança do Estado, que prometeram ações que possam coibir as práticas de depredação e saques.

Fonte: Terra
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