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Prefeito: fiscalização de obra interna em edifício exige denúncia

7 fev 2012 - 17h06
(atualizado às 17h41)
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Hermano Freitas
Direto de São Bernardo do Campo

O prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT), afirmou na tarde desta terça-feira que é impossível que o poder público municipal fiscalize uma obra interna de um edifício sem que haja denúncia anterior. Ele comentou a descoberta de uma obra no 13º andar do edifício Senador, após o desabamento de parte da estrutura matar uma criança.

Marinho não fez uma ligação direta entra a obra e o desabamento. "Estamos trabalhando para liberar o edifício até amanhã (para o trabalho de investigação) e então fazer a vistoria que determinará a causa do desabamento", disse. O prefeito acrescentou que a hipótese mais provável para o desabamento é a de que uma infiltração na laje do 13º andar tenha encharcado a estrutura até seu colapso.

O prefeito afirmou ainda que não há como fazer um laudo para determinar as causas do acidente em menos de 15 dias. Segundo ele, o prédio, que abrigava escritórios, ficará interditado por tempo indeterminado.

O desabamento

Por volta das 19h40 do dia 6 de fevereiro de 2012, o Corpo de Bombeiros recebeu um chamado relatando um desabamento em um edifício de 14 andares na avenida Índico, no centro de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. No total, 13 lajes desabaram umas sobre as outras. O desabamento deixou ao menos uma criança morta, seis feridos e uma enfermeira desaparecida.

Depois do incidente, o prefeito do município, Luiz Marinho (PT), afirmou que a documentação do edifício estava em situação regular. A menina de 3 anos morta no desabamento chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto Socorro Central da cidade.

Fonte: Terra
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