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Prefeito de BH anuncia projeto de redução de R$ 0,05 nas passagens

Projeto seguirá para a Câmara de Vereadores para aprovação

20 jun 2013 - 12h04
(atualizado às 12h29)
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<p>Na manifesta&ccedil;&atilde;o de segunda-feira, manifestantes e pol&iacute;cia entraram em confronto na capital mineira</p>
Na manifestação de segunda-feira, manifestantes e polícia entraram em confronto na capital mineira
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira para anunciar que enviará para a Câmara Municipal um projeto de lei que visa reduzir a passagem de ônibus na capital. O projeto vai propor a isenção do ISS nos custos do transporte coletivo, e Lacerda calcula que isso poderá levar à redução de R$ 0,05.

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O impacto no orçamento da prefeitura será entre R$ 20 milhões a 25 milhões a menos de arrecadação, segundo ele. A passagem passaria, dessa forma, de R$ 2,80 para R$ 2,75. "Essa diminuição no orçamento vai impactar na realização de novas obras de infraestrutura, que terão que ser adiadas", afirmou, sem especificar quais seriam essas obras.

Lacerda disse ainda que, como cidadão, está muito satisfeito com as manifestações populares porque elas mostram a população lutando por direitos. Ele afirmou, porém, que ficou triste com o protesto de terça-feira em Belo Horizonte porque houve tentativa de invasão da prefeitura - quando foi quebrado um vitral da década de 1930, considerado uma peça de arte. A tropa de choque da Polícia Militar e da Guarda Militar estavam de prontidão para o caso de invasão. Caso a Câmara aprove o projeto de lei, ele deverá entrar em vigor a partir de agosto.

Protesto termina em violência

Em entrevista coletiva à imprensa na noite da última segunda-feira, o porta-voz da Policia Militar de Minas Gerais, tenente Luiz Alberto Alves, afirmou que os manifestantes são os culpados pelo confronto ocorrido no último protesto em Belo Horizonte. Segundo a PM, a confusão aconteceu após policiais terem sido atacados por jovens que faziam o protesto contra o valor de passagem - R$2,80 - e também um movimento contra a Copa do Mundo no Brasil.

De acordo com Luiz Alberto, a PM usou balas de borracha para conter os ânimos dos manifestantes. O comandante negou, no entanto, que os militares tenham usado da violência excessiva. “A polícia é pacífica e não passiva”, afirmou. Alves ainda explicou que a PM não perdeu o controle da situação em nenhum momento.

A manifestação em Belo Horizonte começou por volta de 13h30, na praça Sete, no centro da capital. Quando o grupo ganhou corpo, os jovens caminharam em direção à praça da Rodoviária, também no centro, e depois foram para a avenida Antônio Carlos, principal via de acesso do centro à zona norte da capital e ao Mineirão - onde as seleções de Taiti e Nigéria se enfrentaram à tarde.

Quando os 25 mil manifestantes chegaram até cerca de cinco quilômetros do estádio, foram barrados pela PM. Neste momento, o clima ficou tenso. A manifestação, porém, seguiu pacífica. A um quilômetro do Mineirão, em nova barreira da polícia, a situação ficou complicada e militares e manifestantes se enfrentaram.

A polícia usou bombas de efeito moral e balas de borracha para conter os manifestantes. Segundo o tenente Luiz Alberto, houve a recomendação de que os militares mirassem da cintura para baixo. De acordo com a PM, cinco pessoas foram presas durante a manifestação, três por danos a patrimônio privado e duas por pichação, e outras três ficaram feridas.

Duas pessoas caem de viaduto durante protesto

Duas pessoas caíram do viaduto José Alencar, em Belo Horizonte, durante a manifestação de segunda-feira. Gustavo Magalhães Justino, 19 anos, caiu do viaduto durante o confronto e foi encaminhado ao hospital Risoleta Neves. Segundo a polícia, ele caiu quanto tentava saltar de um nível para o outro. Seu estado de saúde é estável e ele não corre risco.

O mesmo aconteceu com uma mulher carregando uma criança no colo também caiu do viaduto. Ela não foi identificada e não há informações sobre o estado de saúde dela e da criança. Ela teria tido fratura exposta.

Fonte: Especial para Terra
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