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Prefeita de Angra quer aceleração das obras de contenção de encosta

4 jan 2013 - 15h04
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A prefeita de Angra dos Reis (RJ), Conceição Rabha, solicitou ao ministro da Integração, Fernando Bezerra, a intensificação das obras de contenção de encosta que estão sendo feitas desde a tragédia de janeiro de 2010 - quando 52 pessoas morreram na cidade em consequência das chuvas - em alguns dos principais morros da cidade. O pedido foi feito na tarde desta sexta-feira durante a reunião de avaliação da situação dos municípios afetados pela forte chuva que atinge regiões do Estado nos últimos dias. O encontro ocorreu no Palácio Guanabara.

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Participaram do encontro, além do ministro Bezerra, o governador Sérgio Cabral, o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, e os prefeitos dos municípios mais afetados pela chuva. Rabha solicitou ainda apoio do ministro ao Programa Habitacional que o governo federal vem desenvolvendo na cidade, como parte do Programa Minha Casa, Minha Vida, para beneficiar os moradores das áreas de risco da cidade.

A obras de contenção de encostas vêm sendo feitas pela Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop) desde a tragédia de 2010, com recursos dos governos federal e estadual, mas, na avaliação da prefeita, 'a passos lentos'. Elas beneficiarão os moradores dos morros do Tatu, da Carioca, do Carmo e Glória, todos em torno do centro de Angra dos Reis, geralmente os mais afetados quando chove forte no município do litoral sul do Estado.

Histórico de deslizamentos

Em janeiro de 2011, a baixada fluminense enfrentou a maior tragédia climática da história do Brasil. Foram 918 mortos e mais de 215 desaparecidos após as fortes chuvas que atingiram sete municípios da região. As cidades mais atingidas foram Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

No ano anterior, em 2010, uma série de deslizamento deixou 30 mortos em Angra dos Reis nas primeiras horas do dia 1º de janeiro. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, 11 pessoas morreram em outro desmoronamento.

Agência Brasil Agência Brasil
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