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Por 'família', deputados criam 'contramarcha' da maconha em PE

19 mai 2011 - 12h31
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Celso Calheiros
Direto de Recife

Enquanto o Ministério Público de Pernambuco não decide se pede ou não a proibição da marcha da maconha, a chamada bancada evangélica da Assembleia Legislativa decidiu criar uma marcha em protesto contra a da maconha. "Será a marcha da família. Um ato de protesto contra esse movimento que faz apologia a um crime", resumiu o pastor e deputado estadual Cleiton Collins (PSC), um dos idealizadores do movimento.

No Brasil, uma das maiores marchas pela descriminalização do consumo da maconha ocorreu na zona Sul do Rio de Janeiro, ao longo da orla da praia
No Brasil, uma das maiores marchas pela descriminalização do consumo da maconha ocorreu na zona Sul do Rio de Janeiro, ao longo da orla da praia
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Além do pastor, outros parlamentares representantes do eleitorado evangélico ou com formação médica participam do movimento, entre eles Francismar Pontes (PTB). "O consumo de maconha causa degeneração cerebral, torna a pessoa despreparada para o dia a dia e é a porta de entrada para outras drogas", diagnostica.

A marcha da família terá concentração na Assembleia Legislativa às 15h do domingo, mesmo dia e horário agendado pelos organizadores da marcha da maconha, no Bairro do Recife, a cerca de 2 km de distância. Cleiton Collins afirmou que sua marcha não sairá se o Ministério Público pedir a proibição da marcha da maconha.

Como forma de manter a pressão pela manifestação, os organizadores da marcha da maconha estão distribuindo, por e-mail, uma carta aberta à população de Pernambuco na qual expõe sete motivos para o movimento e tratam de seu caráter internacional. "Em 2011, 350 cidades - de todos os continentes - registraram seus eventos. No Brasil, são 19 cidades". Os organizadores têm a expectativa de reunir 20 mil pessoas no Bairro do Recife.

Fonte: Especial para Terra
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