PUBLICIDADE

Cidades

PM usa bombas de gás para reprimir ato contra a tarifa em SP

Confusão teve início em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, no centro; houve correria e depredação

16 jan 2015 - 18h14
(atualizado em 17/1/2015 às 16h04)
Compartilhar
Exibir comentários

A Polícia Militar (PM) reprimiu com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral a manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo. Após a ação da polícia, houve correria no centro da cidade, e algumas agências bancárias foram depredadas. De acordo com a PM, dez pessoas foram detidas.

MPL faz funk na prefeitura de SP: “Je suis Catraca”:

Houve correria, e algumas pessoas passaram mal por conta do gás lacrimogêneo. Os atos de vandalismo foram registrados após a ação da PM, quando manifestantes se dispersaram pelas ruas do centro e pelo Vale do Anhangabaú. De acordo com a Polícia Militar, o vidro de uma viatura foi quebrado a pedradas e três agências bancárias foram depredadas - Banco do Brasil na rua Xavier de Toledo, Caixa Economica Federal na rua Líbero Badaró e CityBank na avenida São João.

Artistas invadem protesto para criticar PM e crise da água:

Segundo o major Victor Fedrizzi, comandante da operação, a repressão com bombas foi motivada pelo disparo do fogo de artifício. Naquele momento, os manifestantes acabavam de fazer uma intervenção no prédio da prefeitura, com uma projeção que trazia críticas ao prefeito Fernando Haddad (PT), ao som de funk. Com a repressão, o ato não chegou à Secretaria dos Transportes.

Trajeto

O percurso do protesto e o seu destino final foram decididos após uma assembleia realizada na Praça do Ciclista na Avenida Paulista. O trajeto que previa marcha pela rua da Consolação até a prefeitura e a secretaria era o único – entre cinco opções – que previa chegar a um órgão do governo de Geraldo Alckmin (PSDB)

SP: protesto contra tarifa toma rua da Consolação:

A Polícia Militar havia informado mais cedo que, por medida de segurança, a marcha não poderia seguir pela Avenida Paulista por conta de obras para construção de uma ciclovia no local. De acordo com a corporação, o material disponivel na via poderia, eventualmente, ser usado por vândalos.

Este foi o Segundo Grande Ato contra a Tarifa, organizado pelo MPL. O movimento exige a revogação do aumento das tarifas de ônibus, trem e metrô, que passaram de R$ 3 para R$ 3,50 no dia 6 de janeiro. O ato da semana passada terminou com depredação, bombas e mais de 50 detidos.

Colaboraram com esta notícia os leitores Caio Wilmers Manço, de São Paulo (SP), e Tiago de Oliveira Pereira, de Jandira (SP), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade