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Parecia um furacão em Santo André, diz testemunha

24 set 2009 - 17h14
(atualizado às 18h06)
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A empresária Maria Aparecida Duarte, 52 anos, almoçava a cerca de 500 m do local onde ocorreu a explosão de uma loja de fogos de artifício, em Santo André, na região do ABC Paulista. Maria Aparecida, que tem um comércio no ramo de transportes na rua Ricardo de Lemos, disse que parecia que um furacão passava pelo seu bairro.

Carro foi queimado na explosão da loja de fogos, em Santo André
Carro foi queimado na explosão da loja de fogos, em Santo André
Foto: Reinaldo Marques / Terra

A explosão causou um incêndio de grandes proporções na rua Américo Guazelli, na altura do número 200, por volta das 12h30. Pelo menos duas pessoas morreram e outras seis ficaram gravemente feridas, segundo os Bombeiros. Uma pessoa está desaparecida. As vítimas ainda não foram identificadas. A polícia acredita que a loja, que tinha alvará de funcionamento, também era uma fábrica irregular de fogos de artifício.

"Nós estávamos almoçando e aí deu um estouro, começava a sair umas fumaças e a estourar vários fogos. Depois, começou a descer toda a poeira na rua, parecia um furacão. Saímos correndo para dentro de casa", disse. Maria Aparecida disse que vidros de sua casa quebraram no momento do acidente e que sua Kombi foi danificada na lataria. Ela ainda não sabe se alguém vai se responsabilizar pelos prejuízos.

Maria Aparecida afirmou que nunca soube da existência de uma loja de fogos de artifício no local. O comércio dela fica em uma rua sem saída na parte de trás do estabelecimento que explodiu.

Fonte: Terra
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