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Parada do Orgulho LGBT lota orla de Copacabana no Rio

Desfile pela Avenida Atlântica começou às 15h

16 nov 2014 - 17h36
(atualizado às 20h08)
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<p>A orla de Copacabana ficou lotada, durante a décima nona Parada do Orgulho LGBT, que ocorreu, na tarde deste domingo, no Rio</p>
A orla de Copacabana ficou lotada, durante a décima nona Parada do Orgulho LGBT, que ocorreu, na tarde deste domingo, no Rio
Foto: Ariel Subirá / Futura Press

Com o tema Somos Milhões de Vozes, a 19ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) do Rio atraiu milhares de pessoas na orla da Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, na tarde de hoje (17). 

O desfile pela Avenida Atlântica começou às 15h. A vice-presidente do Grupo Pela Vida, um dos organizadores do evento, ressaltou que a criminalização da homofobia é uma das principais bandeiras do movimento hoje.

"Ao mesmo tempo que algumas políticas públicas avançaram em nosso benefício, o conservadorismo e a violência avançaram na mesma medida", disse.

Um dos fundadores da parada, o coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, lembrou que na primeira edição do desfile, em 1995, havia apenas duas mil pessoas e que muitas usavam máscaras com vergonha de se expor. "Hoje passamos da marca de 1 milhão, gente que vem com a cara e a coragem, se coloca e busca seus direitos", disse. "A causa da cidadania LGBT ultrapassou os muros da comunidade gay, pois a população entende que uma sociedade feliz se todos tiverem direitos e o reconhecimento de sua liberdade", completou. 

Nascimento comemorou o fato de atualmente o movimento ter o apoio das autoridades e órgãos públicos, o que era impensável há 20 anos. "Mas precisamos avançar. Além do apoio, é preciso que a sociedade se indigne contra o preconceito e a discriminação. Hoje muita gente é discriminada, assassinada, porque alguém viu e não procurou ajuda", disse 

Para a professora de português, Suiá Dylan Ferreira, o clima de festa e descontração não ofusca o principal objetivo do encontro que é exigir respeito e o fim da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

"É uma opção política do movimento, é uma característica do movimento, ser alegre, colorido e divertido. Acho ótimo", disse. "Dá visibilidade para as minorias, que merecem ser reconhecidas e ter seus direitos respeitados", acrescentou.

O desfile gay esteve marcado também por um grande número de roubos, especialmente ocorridos antes do início do desfile, durante a concentração, e também pelas agressões a alguns ladrões que foram detidos por agentes de segurança.

Com informações da EFE

Agência Brasil Agência Brasil
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