PUBLICIDADE

Paes admite estresse do carioca com obras e pede paciência

A partir de segunda-feira três faixas da Avenida Rio Branco entre a Candelária e a Cinelândia vão ser interditas para obras do VLT

26 nov 2014 - 13h27
(atualizado às 13h27)
Compartilhar
Exibir comentários
Eduardo Paes visita as obras do Museu do Amanhã na zona portuária do Rio
Eduardo Paes visita as obras do Museu do Amanhã na zona portuária do Rio
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

O prefeito afirma: a população do Rio de Janeiro está estressada com tanta obra no centro da cidade. E a partir do sábado a situação vai piorar com a interdição de parte da avenida Rio Branco entre a presidente Vargas e a Cinelândia para as obras de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

“Vamos pedir, mais uma vez, a parceria e a compreensão da população. À medida que vamos vendo os espaços se abrindo, vamos entendendo melhor e todas essas obras são de urbanização com mobilidade. Temos que sofrer um pouco porque vai gerar impacto”, disse o prefeito Eduardo Paes, que na manhã desta quarta-feira visitou as obras do Museu do Amanhã, na Praça Mauá.

Eduardo Paes disse que cada vez mais o centro da cidade vai ser de quem usa transporte público. “A partir de agora o centro vai ser cada vez menos amigo dos carros”, afirmou. “Os transportes públicos estão melhorando e o ideal é evitar o carro”, disse. Para a primeira segunda-feira o prefeito espera que as pessoas se informem bem das alterações nos pontos de ônibus e proibições para que o impacto seja o mínimo possível.

As mudanças vão impactar também no carnaval, e no principal bloco da cidade, o Cordão da Bola Preta, que tradicionalmente ocupa a Rio Branco. “O secretário de Turismo, Antônio Pedro, já está resolvendo isso, porque a avenida vai estar em obras. Talvez a Presidente Vargas seja uma solução”, explicou.

Aniversário

Se o centro do Rio não quer ver carro de perto, quer se transformar num ótimo local para caminhadas ou para pedaladas. As obras na zona portuária vão permitir caminhar da Praça XV até a Praça Mauá onde está sendo construído o Museu do Amanhã, projeto do espanhol Santiago Calatrava. As obras já alcançaram 76% e Paes espera que no dia 1º de março esteja sendo inaugurado. “Estamos correndo para cortar o bolo dos 450 anos aqui”, afirmou.

Paes disse que o Museu será a nova marca do Rio assim como o Maracanã, os Arcos da Lapa e de belezas naturais como o Corcovado ou o Pão de Açúcar.

“É um projeto todo baseado na sustentabilidade, com utilização de energia solar com placas que vão se movimentar ao longo do dia para a captação de água da chuva, além de captar essa água poluída da Baía da Guanabara e limpá-la para o espelho d’àgua do Museu e devolvê-la limpa para a Baía", explicou.

Nesse ponto o prefeito aproveitou para dar uma alfinetada no Governo do Estado que prometeu limpar a Baía para os Jogos Olímpicos, mas está atrasado. “Quando uma coisa não é vista, ninguém cobra. A derrubada da Perimetral permitiu a cidade se encontrar com o mar e isso faz com que as pessoas cobrem de quem tem responsabilidade para que a agua seja limpa”, disse o prefeito. 

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade