Número de praias 'ótimas' do litoral de SP vai de 3% para 11%
8 dez2012 - 09h31
(atualizado às 09h34)
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A qualidade das praias paulistas melhorou neste ano. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), de janeiro a novembro, a quantidade de praias consideradas "ótimas" quase quadruplicou - foi de 3% para 11%. Já as "péssimas" passaram de 14% para 6%. A companhia afirma que a melhora foi resultado de investimentos na rede de saneamento. Também neste ano houve menos chuvas, que levam poluentes para o litoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A classificação da Cetesb em ótima, boa, regular, ruim e péssima leva em conta o tempo que cada praia esteve própria ou imprópria para banho nas medições semanais. Uma praia péssima é a que passou mais da metade do ano com bandeira vermelha. A boa, por sua vez, teve bandeira verde todo o tempo. O litoral norte foi onde a qualidade mais subiu. Camburizinho e Jureia do Norte, em São Sebastião, e as Praias Vermelha e Vermelha do Norte, em Ubatuba, passaram de boas para ótimas. Maranduba e Picinguaba, na mesma cidade, foram de regulares para boas. Já a Perequê-Mirim, em Ubatuba, era péssima em 2011 - agora, é só ruim. Em Ilhabela, quatro praias estão na categoria "boa": Praia Grande, Curral, Sino e Julião - antes, era apenas o Saco da Capela. Em Santos, todas as praias passaram de péssimas para ruins, menos Ponta da Praia, que continua na pior categoria. No Guarujá, Tombo e Astúrias, que eram boas, agora são consideradas regulares por terem ficado quatro e 12 semanas impróprias, respectivamente. Na Baixada Santista, só uma praia é considerada ótima: Guaratuba, em Bertioga.
Uma manifestação neste sábado voltou a marcar a insatisfação de moradores e ambientalistas com a construção de um hotel da rede Hyatt em um terreno da Praia da Reserva, zona oeste do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O grupo, de cerca de 400 pessoas, em sua maioria formado por adolescentes e jovens estudantes, protestou contra o avanço das obras
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Em nota, a Rede Hyatt informou que o terreno não está "e jamais esteve" incluído na área do Parque Natural da Barra da Tijuca
Foto: Daniel Ramalho / Terra
As obras preveem, ainda, a construção de um condomínio com unidades residenciais
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A contrariedade dos manifestantes se deve ao fato de aquela região ser considerada, por lei, de preservação ambiental
Foto: Daniel Ramalho / Terra
No entanto, a prefeitura deu sinal verde para o empreendimento, alegando que não há restrições na legislação para instalar ali a unidade
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O governo sustenta também que o investimento será estratégico para o aumento de quartos da rede hoteleira para os Jogos Olímpicos de 2016
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Este é o segundo evento público contra as obras
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Um dos líderes do grupo de manifestantes, o estudante Lui Fuller, afirma que o movimento está ganhando força e que "muita gente está preocupada com esse absurdo na Praia da Reserva"
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Presente à manifestação, o biólogo Marcelo Mello, falou sobre a participação de adolescentes e jovens - a maioria moradores da região da Barra da Tijuca. "Isso aqui é um movimento da 'juventude verde'
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Eles denunciam que algumas espécies da flora foram destruídas, com prejuízos importantes para o meio ambiente
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O protesto foi marcado por apreensão, já que no último sábado, a Polícia Militar e os manifestantes entraram em confronto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Para reverter o problema e evitar novo embate, os organizadores se prepararam orientando o grupo para que evitassem desrespeitar o policiamento
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Dois caminhões do grupamento de Choque da Polícia chegaram a ser deslocados, mas depois de cerca de uma hora, abandonaram o local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Responsável pela operação, o Tenente Marvim negou que o Choque pudesse coagir os jovens e que o grupo foi avisado de que eles seriam enviados à manifestação deste sábado
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O protesto ainda contou com pichações do tapume que cerca toda a extensão do terreno, abraço simbólico à área e passeata
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Ao final, dezenas de cruzes foram enterradas nas areias da Praia da Reserva