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SP tem protesto contra proibição de motos nas marginais

26 ago 2015 - 17h38
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Foto: Marivaldo Oliveira / Futura Press

Motociclistas fazem neste momento (26) um protesto pelas ruas da capital paulista. Segundo o Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), o protesto reúne 5 mil motociclistas. Eles saíram da frente da sede do sindicato por volta das 16h, na zona sul, e seguirão até a sede da prefeitura, no centro da capital.

Os motociclistas fecharam um trecho da Avenida dos Bandeirantes e vão circular também pela Avenida 23 de Maio, passando pela Praça João Mendes e ruas Boa Vista e Líbero Badaró até chegarem à prefeitura, onde pretendem entregar uma carta de reivindicações. Depois, vão até a Câmara Municipal, para entregar uma cópia do documento aos vereadores.

Os motociclistas reclamam da proibição das motos de circularem nas marginais (hoje as motos não podem circular pela Marginal Tietê, mas, segundo os motociclistas, estuda-se também proibir as motos na Marginal Pinheiros), do estreitamento de faixas do trânsito nas vias públicas, da falta de bolsões de estacionamento no centro da cidade, da redução de velocidade sem campanhas de educação e da falta de campanhas de educação no trânsito para motociclistas. Eles pedem a expansão dos bolsões para estacionamentos de motos, normatização de faixas de segurança para motos, sinalizadores de solo nos corredores virtuais de circulação de motos, entre outras medidas.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do sindicato Gilberto Almeida, o Gil, disse que o ato de hoje pretende reivindicar “uma política pública por parte da prefeitura em relação aos motociclistas de São Paulo". “A gente precisa e pede para a prefeitura que defina os espaços onde ela [moto] tem que andar, que ela construa a faixa de segurança para as motos e que pense antes de fazer essa política de estreitamento de faixa que dificulta muito a vida de quem anda de moto”, afirmou.

Foto: Marivaldo Oliveira / Futura Press

“Hoje faz um ano que fizemos uma manifestação contra a prefeitura por ter tirado os corredores de moto, os únicos dos país, na Rua Vergueiro e na Avenida Sumaré. Foi criado um grupo de trabalho e, dentro dele, nada se avançou. Nada saiu do papel. E, pelo contrário, com as futuras proibições (de circulação) na Marginal Pinheiros e a redução da velocidade muito brusca”, destacou Gil.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou que “está em diálogo permanente com a categoria. Um dos objetivos é garantir a segurança dos profissionais no viário da cidade”. Segundo a secretaria, em outubro do ano passado foi criado um grupo de trabalho para tratar sobre as questões envolvendo o setor de motofrete e que, até o momento, foram realizadas 18 reuniões. “Nesse sentido, por exemplo, somente nesta gestão foram criados 319 espaços do Frente Segura, áreas destinadas para motos e bicicletas junto aos semáforos, à frente dos outros veículos, o que permite que saiam antes, quando o sinal passa para a cor verde. Também foram instalados 88 bolsões de estacionamento para motofrete, e foram reformados 32 deles”, diz a nota.

Agência Brasil Agência Brasil
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