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Mesmo sem acordo, metroviários adiam greve em SP

27 mai 2013 - 20h27
(atualizado às 20h56)
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<p>Haverá nova assembleia na próximo segunda-feira, 3 de junho. Caso a situação não se altere, há a ameaça de greve para a terça seguinte</p><p> </p>
Haverá nova assembleia na próximo segunda-feira, 3 de junho. Caso a situação não se altere, há a ameaça de greve para a terça seguinte
Foto: Bruno Santos / Terra

Os metroviários de São Paulo decidiram na noite desta segunda-feira adiar a greve que estava marcada para a terça na capital paulista. Durante a tarde, foi realizada uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Metroviários e representantes do Metrô, no Tribunal Regional do Trabalho. Mesmo sem acordo, ficou decidido que haverá um prazo de mais uma semana para ampliar a negociação. Com a decisão, amanhã, todas as linhas funcionam normalmente.

Haverá nova assembleia na próxima segunda-feira, 3 de junho. Caso a situação não se altere, há a ameaça de greve para a terça seguinte, 4 de junho. Nesta tarde, o tribunal sugeriu um reajuste de 8,06% nos vencimentos da categoria, enquanto os metroviários reivindicam a reposição de 7,3% e aumento real de 14,16%. O Metrô subiu a sua proposta de 5,37% para 6,42% a partir de 1º de maio e não respondeu ao TRT se chegaria aos 8,06% propostos.

A proposta do Metrô inclui ainda um aumento de 11,51% nos vales-refeição, que passaria a R$ 615,80, com valor unitário de R$ 25,65. Também foi oferecido um aumento de 50% no auxílio-creche, que passaria de 355,22 para R$ 532,83.

O presidente do sindicato, Altino Melo dos Prazeres Júnior, afirmou que o fato de a proposta do Metrô ter sido menor do que a de conciliação do Tribunal Regional do Trabalho dá margem para uma negociação melhor. "O Metrô ficou de fazer uma nova proposta para a semana que vem e estamos abertos a ouvi-la. A nossa luta não é só pela questão financeira, mas também por melhores condições de trabalho para os metroviários. Nos últimos anos, passamos a transportar muito mais passageiros e nossa produtividade cresceu muito. Queremos que isso seja reconhecido", disse ele.

Fonte: Terra
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