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Marcha da Maconha reúne cerca de 400 manifestantes em Florianópolis

1 jun 2013 - 18h37
(atualizado às 18h52)
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Público foi formado em sua maioria por jovens e adolescentes
Público foi formado em sua maioria por jovens e adolescentes
Foto: Fabrício Escandiuzzi / Especial para Terra

Cerca de 400 pessoas, de acordo com a Guarda Municipal, participaram da Marcha da Maconha, realizada no final da tarde deste sábado, em Florianópolis. O ato foi realizado na avenida Beira-Mar Norte, uma das mais movimentadas da capital catarinense. Os manifestantes realizaram uma "concentração" diante do trapiche local e pintaram cartazes e faixas usadas na marcha.

Pouco antes da saída do grupo, começou a chover na capital catarinense. Mas nada foi capaz de desanimar o público, formado em sua maioria por jovens e adolescentes. "Sou maconheiro, com muito orgulho", gritaram os manifestantes enquanto caminhavam pela avenida. Eles também pediram a descriminalização do uso da droga e a liberação do cultivo para uso próprio.

Foi a sexta edição da Marcha da Maconha em Florianópolis. Este ano, os participantes também comemoraram a "legalização" jurídica do Instituto da Cannabis, uma entidade formada por estudantes ligados à Universidade Federal de Santa Catarina e que tem como objetivo estudar o uso "recreativo e medicinal" da erva. O Ministério Público questionou a legalização da entidade, mas não teve o pedido acatado pela Justiça.

Candidato a vereador nas últimas eleições, o jovem Lucas de Oliveira voltou a encarnar o personagem "Presidente THC" pouco antes da marcha. Ele explicou o movimento e pediu que o grupo se unisse para levar o debate sobre o uso da maconha em outras comunidades. "Somos maconheiros e precisamos debater essa questão nos bairros. Com debates e atos como esse. Precisamos mostrar que a criminalização da cannabis só aumenta a violência. Não somos bandidos", disse. "Temos que nos unir, pois, caso contrário, os evangélicos vão conseguir nos colocar atrás das grades", alertou.

Fonte: Especial para Terra
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