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MA: 7 trios elétricos animam 200 mil pessoas na Parada Gay de São Luís

O projeto conhecido como cura gay, já arquivado pelo Congresso, foi o tema central dos protestos

14 jul 2013 - 19h59
(atualizado às 21h24)
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<p>Gogo boys, Drag Queens e DJs animaram o público dos trios elétricos </p>
Gogo boys, Drag Queens e DJs animaram o público dos trios elétricos
Foto: Clodoaldo Corrêa / Especial para Terra

Apesar de já ter sido arquivada no Congresso Nacional, o projeto conhecido como cura gay ainda gera protestos. A tradicional Parada pelo Orgulho LGBT do Maranhão teve o projeto 234/2011 como tema. A 10ª edição da Parada Gay de São Luís reuniu cerca de 200 mil pessoas na avenida Litorânea, na orla de São Luís, na tarde deste domingo.

<p>Cerca de 200 mil pessoas passaram pela avenida Litorânea, na orla de São Luís</p>
Cerca de 200 mil pessoas passaram pela avenida Litorânea, na orla de São Luís
Foto: Clodoaldo Corrêa / Especial para Terra

O coordenador geral do evento, Airton Ferreira, disse que o principal objetivo é dar visibilidade ao movimento LGBT na busca do fim da discriminação. “Apesar da festa, queremos demonstrar a luta e a vontade de uma sociedade sem preconceitos. Nós pedimos mais respeito”.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, Marco Feliciano (PSC-SP), foi muito hostilizado, tanto pelo apresentador do evento, como pelos participantes. Um grupo levou uma enorme faixa colorida com a frase: “Fora Feliciano! Não precisamos de cura, precisamos de respeito”.

<p>Foi a 10ª edição da Parada Gay de São Luís</p>
Foi a 10ª edição da Parada Gay de São Luís
Foto: Clodoaldo Corrêa / Especial para Terra

A parada teve a animação de sete trios elétricos com gogo boys, drag queens e DJs que tocaram sucessos da música eletrônica. Equipes da secretaria estadual de saúde fizeram a distribuição de preservativos e informativos sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Roberto de Oliveira, um dos organizadores do evento, subiu o trio e fez sua festa, lembrando da discussão dos direitos e pedindo que o movimento lute pela aprovação da PEC 122, que torna crime a homofobia. “Devemos ficar vigilantes com o Congresso Nacional, porque vemos um número muito grande de deputados homofóbicos tomando conta da casa. É preciso reagir”, afirmou.

Fonte: Especial para Terra
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