Livro mostra o Rio visto do alto nas décadas de 30 e 40

O estádio do Maracanã sendo construído no ano de 1949 para sediar jogos da Copa do Mundo de 1950. O projeto foi dos arquitetos Antônio Augusto Dias Carneiro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Paiva e Rafael Galvão e foi construído no terreno do antigo hipódromo da cidade, que tinha se mudado em 1932 para a Gávea.

Prédio em estilo neomourisco, inaugurado em 1918, é sede do Instituto Osvaldo Cruz e foi obra do arquiteto português Luis de Moraes Junior, que executou o projeto a convite do próprio Osvaldo Cruz, que comandava o então Instituto Soroterápico Municipal.

A Praça Saens Peña foi conhecida como a segunda Cinelândia carioca. No final dos anos 1940, tinha cinco salas de cinema, mas chegou a abrigar 13 ao longo das décadas seguintes.

Planejado para fazer parte das comemorações do centenário da independência, o Cristo Redentor por pouco não foi parar no Pão de Açúcar. Mas acabou sendo levado para o Corcovado, de onde praticamente toda a cidade poderia vê-lo.

Visão do bairro de Ipanema no ano de 1939, com a Praça Nossa Senhora da Paz, o monumento a Pinheiro Machado, obra de Leão Veloso, a igreja Nossa Senhora da Paz e um litoral ainda pouco explorado.

Em 1938 a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas tinha contornos bem diferentes dos atuais. O bairro tinha duas favelas, a Praia do Pinto e o Largo da Memória. Grande parte da região ainda não tinha sido urbanizada.

O hoje badalado Recreio dos Bandeirantes estava praticamente virgem em 1936. Nos anos 20 um empresário inglês loteou o litoral para paulistas construírem casas de veraneio. À direita o Pontal e à esquerda a Praia do Recreio.

Construído no fim do século XVIII, o Passeio Público foi erguido por Mestre Valentim a pedido do Vice-Rei Luís de Vasconcelos e foi o primeiro parque público da cidade. Na imagem vemos o local em 1939.

Atualmente passando por uma grande e profunda reforma, a Praça Mauá, em imagem de 1934, onde já se pode ver o edifício A Noite, o primeiro arranha-céus da América Latina e a cúpula da igreja da Candelária.

Capa do livro lançado na semana passada no Rio de Janeiro